Evangelho segundo Mateus
Mateus, também conhecido como Levi, era um judeu coletor de impostos. Tornou-se um dos discípulos de Jesus. Este Evangelho foi escrito tendo como público-alvo os judeus.
Tem como finalidade comprovar que Jesus é o Messias prometido. Por causa disso, encontraremos inúmeras citações das profecias encontradas no Antigo Testamento. Não apresenta uma ordem cronológica dos fatos, pois o foco se encontra na confirmação da chegada do Messias (hebraico) ou Cristo (grego), que significa "o ungido", que viria para libertar o povo judeu e o levar ao esplendor dos velhos tempos, dominando os outros povos (os chamados "gentios").
Em seus quatro primeiros capítulos, encontramos citações que podem ser confrontadas com as profecias. Para seu melhor aproveitamento, recomendo a leitura de uma Bíblia que tenha referências cruzadas, para que possamos ver a fonte das citações.
Abrindo um parêntese, vou falar um pouco a respeito da bíblia. Existem muitas e diversas traduções, desde a mais tradicional (João Ferreira de Almeida fiel) até as traduzidas para a linguagem de hoje (Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Uma versão que se situa no meio termo é a Nova Versão Internacional (NVI).
A "Ferreira de Almeida" (tanto a revista como a atualizada) é uma tradução mais poética, mas com um vocabulário que pode dificultar o entendimento. A Nova Tradução tem um vocabulário bem atual, mas algumas palavras foram traduzidas de maneira tendenciosa e equivocada, usando termos que não existiam na época em que foram ditos (por exemplo: "médium espírita", que só surgiu na época de Kardec, no século XIX). A NVI é uma tradução muito gostosa de ser lida embora menos poética que a Ferreira de Almeida.
É claro que cada um vai achar a sua tradução melhor e superior do que as demais. Particularmente, costumo sempre ler 2 ou mais versões para poder entender melhor, tando a parte da Língua Portuguesa como a mensagem.
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