quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Mateus 12, 22-28

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 12


Versículo 22: Trouxeram-lhe então um endemoninhado cego e mudo, e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via.

Versículo 23: E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi?

Versículo 24: Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios.

Versículo 25: Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.

Versículo 26: E, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá pois o seu reino?

Versículo 27: E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam então os vossos filhos? Portanto eles mesmos serão os vossos juízes.


Versículo  28: Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é conseguintemente chegado a vós o reino de Deus.

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Os judeus já praticavam o exorcismo, e Jesus questionou os fariseus com que autoridade faziam isso.

Mais uma vez os fariseus tentam desqualificar Jesus. Enquanto o povo o reconhecia como o Messias prometido, pois o chamavam de Filho de Davi (título dado exclusivamente ao Messias), os fariseus tentavam provar que Jesus expulsava os demônios porque era enviado de Satanás.

Jesus mostra, através de um raciocínio simples, que se o reino de Satanás lutasse contra ele próprio (Jesus expulsando os demônios em nome do demônio), logo o reino de Satanás seria derrotado. Ele também perguntou em nome de quem os judeus expulsavam os demônios.

Jesus conclui o seu raciocínio dizendo que, uma vez que não era possível que estivesse expulsando os demônios em nome de Satanás, a única possibilidade é a de que estivesse fazendo isso em nome de Deus. Caso isso fosse verdade, o reino de Deus havia chegado aos homens, ou seja, um reino de paz, justiça e amor através da mensagem dEle.




terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Mateus 12, 15-21

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 12


Versículo 15: Jesus, sabendo disso, retirou-se dali, e acompanhou-o uma grande multidão de gente, e ele curou a todos.

Versículo 16: E recomendava-lhes rigorosamente que o não descobrissem.

Versículo 17: Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz:

Versículo 18: Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz: porei sobre ele o meu espírito, e anunciará aos gentios o juízo.

Versículo 19: Não contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz;

Versículo 20: Não esmagará a cana quebrada e não apagará o morrão que fumega, até que faça triunfar o juízo;

Versículo 21: E no seu nome os gentios esperarão.

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Após a discussão com os fariseus, descrita no início deste capítulo, Jesus resolve ir embora. Uma grande multidão o acompanha, e Ele cura a todos os que O procuram, e pede que não falem sobre quem Ele é.

Nos versículos 17 a 21, o narrador Mateus, cujo principal objetivo era o de provar que Jesus era o Messias prometido, cita o livro de Isaías, do Antigo Testamento, no capítulo 41, versículos 1 a 4, 
onde o grande profeta fala sobre o Messias. Isaías deixa claro que o Messias seria um rei para o povo judeu, mas um rei tranquilo e gentil, cujo reinado atingiria também os gentios (povos não judeus).

Vários trechos narrados por Mateus vão ter como objetivo provar que Jesus era o verdadeiro Messias, esperado há muito tempo pelos hebreus, que esperavam que o Messias finalmente os libertasse da escravidão. O objetivo maior de Jesus era bem maior, era nos libertar da escravidão interior, fazendo com que, como pessoas livres, assumíssemos de vez o papel de filhos de Deus.







sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Mateus 12, 9-14

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 12


Versículo 9: E, partindo dali, chegou à sinagoga deles.

Versículo 10: E, estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles, para o acusarem, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados?

Versículo 11: E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará?

Versículo 12: Pois quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito fazer bem nos sábados.

Versículo 13: Então disse àquele homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra.

Versículo 14: E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem.

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Mais uma vez, os fariseus demonstram grande apego às regras e desprezo pelo ser humano. Estavam mais preocupados com uma regra a ser cumprida do que com um homem que estava sofrendo.

Os fariseus se fundamentavam num mandamento que dizia que o dia de sábado devia ser dedicado a Deus, e por isso criaram numerosas regram determinando o que podia e o que não podia ser feito neste dia.

Tentando fazer com que Jesus caísse numa armadilha, perguntaram a Ele se era permitido ou não curar alguém no sábado. Nenhum deles perguntou ao doente se ele queria se ver livre de seu sofrimento. Eles só se preocupavam com o que a lei mandava fazer.

O mais interessante é que em nenhum momento os fariseus duvidaram que Jesus poderia, caso quisesse, curar aquele enfermo. Eles só queriam colocar Jesus em contradição com as regras determinadas por Moisés.

Jesus mostra aos fariseus que as pessoas são muito mais importantes do que as regras. Isso fez com que os fariseus ficassem furiosos, planejando como matar Jesus.

O crime de Jesus era o de não obedecer a regras estúpidas criadas pelos fariseus, e mostrar que eles amavam as regras, e não as pessoas. Eles acabaram adorando as regras, esquecendo-se de que elas apenas existiam como uma maneira de adorar a Deus.

Da mesma forma, o espírita que se encanta com a comunicação com os mortos e faz disso o objetivo de toda reunião mostra que se esqueceu que essas comunicações existem para trazer alívio aos que sofrem e para facilitar o nosso intercâmbio com Deus.

Portanto, a regra existe para facilitar um objetivo alcançado, mas não é o objetivo em si.









terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Mateus 12, 1-8

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 12


Versículo 1: Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer.

Versículo 2: E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.

Versículo 3: Ele porém lhes disse: Nâo tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam?

Versículo 4: Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estava, mas só aos sacerdotes?

Versículo 5: Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?

Versículo 6: Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo.

Versículo 7: Mas se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.

Versículo 8: Porque o Filho do homem até do sábado é senhor.

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Os fariseus se preocupavam exclusivamente com o cumprimento das leis deixadas por Moisés. Ficavam atentos a qualquer fato que pudesse indicar que essa lei estivesse sendo desobedecida.

Quando, segundo a narrativa de Moisés, Deus deixou os dez mandamentos, um deles dizia: Lembra-te do dia do sábado, para o santificar (Êxodo 20, 8). Isso simplesmente queria dizer para o povo dedicar um dia da semana para cultivar o seu relacionamento com Deus. Os fariseus criaram 39 regras para dizer o que podia e o que não podia ser feito no sábado. Transformaram uma ideia simples (passar um tempo com Deus) num conjunto de regras sem sentido.

Como sempre, os fariseus não tiravam os olhos de Jesus. Queriam provar que Ele era um pecador e, por isso, não poderia ser o Messias prometido. Nem passou pela cabeça deles que talvez estivessem enganados. Estavam tão preocupados com a obediência às regras que não enxergaram a grandeza de Jesus.

Jesus lembra os fariseus de um episódio, narrado no livro I Samuel, capítulo 21, versículos 1 a 6, onde Davi, estando com fome, come os pães que só poderiam ser comidos pelos sacerdotes. Os discípulos de Jesus colheram as espigas e as comeram porque também estavam com fome. Não estavam realizando nenhuma atividade proibida pela lei, apenas estavam com fome e comeram.

Jesus, sendo o mensageiro enviado por Deus, era maior, ou seja, superior a toda e qualquer regra que os fariseus pudessem criar. As regras que foram criadas apenas representavam uma visão distorcida de Deus. Jesus conhecia profundamente Deus, e vivia em comunhão com ele. Por isso, era superior a qualquer dessas regras.

No livro de Oséias, no capítulo 6, versículo 6, é dito que Deus quer misericórdia, e não sacrifício. Moisés tinha estabelecido uma série de regras: para cada pecado cometido, existia um tipo de sacrifício a ser feito. Este sacrifício geralmente implicava na morte de animais. Jesus recorda que Deus quer que usemos de misericórdia para com o próximo, e não que decorássemos as regras dos sacrifícios.

O sábado era um dia dedicado a Deus. Jesus era filho de Deus. Portanto, era dono do dia de sábado.

Em muitos trechos, Jesus diz que o amor a Deus e ao próximo deve estar acima das regras. De nada adianta ficarmos presos a regras e convenções se não tivermos amor em nossos corações.

Não adianta o espírita se dedicar com afinco ao estudo das obras de Kardec se não colocar o amor em primeiro lugar. Esse amor deve ser demonstrado com atitudes, não com discursos vazios.


domingo, 19 de janeiro de 2014

Mateus 11, 28-30

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 11


Versículo 28: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

Versículo 29: Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.

Versículo 30: Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

Vocabulário


Jugo: vínculo de submissão e obediência resultante de determinado tipo de convenção ou obrigação.

Fardo: aquilo que é difícil ou duro de suportar.

Comentários


Como Jesus tem o poder de aliviar todos os sofrimentos humanos? Através de Seus ensinamentos.

Engana-se quem pensa que o Espiritismo não é uma religião cristã. Não pode existir Espiritismo sem Jesus.

Jesus traz a mensagem do amor e do perdão. O Espiritismo procura explicar alguns aspectos que, devido ao grau de entendimento das pessoas na época de Jesus, não puderam ser clareados.

Ao lançar uma luz sobre a causa do sofrimento humano, explicando que vivemos mais de uma vez, o Espiritismo diz que podemos confiar na bondade de Deus, pois se Deus é justo, a causa do sofrimento também deve ser justa.

O jugo ao qual Jesus se refere é a obediência às leis que Ele veio ensinar. Não mais haveria a necessidade de se decorar uma infinidade de leis propostas por Moisés para adorar a Deus. Bastava conhecer apenas duas leis: amar a Deus acima de tudo e amar ao próximo como amamos a nós mesmos. Por isso o Seu jugo é suave.

Não pesam mais sobre as pessoas o peso de tantas regra a serem seguidas. No Antigo Testamento, temos capítulos e mais capítulos destinados a ditar essas regras. Jesus nos ensinou que as duas leis que Ele trouxe resumiam todas as leis destinadas a regerem o nosso relacionamento com Deus.

Por isso, não precisamos aceitar os argumentos tolos das pessoas que expressam sua opinião dizendo: isso é que é o correto porque está na Bíblia. Isso só demonstra que elas ou não estudaram esse livro corretamente ou não entenderam a mensagem de Jesus.

Jesus nos dá mais liberdade de conhecermos e nos relacionarmos com Deus. Ele nos livra da prisão da ignorância, prometendo uma vida com paz e conforto. Não mais estaremos presos a regras rígidas para nos ensinar como vivenciar Deus em nossas vidas. Num dia não muito distante, compreenderemos a lei do amor, e essa lei vai conduzir todos os aspectos de nossa vida.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Mateus 11, 25-27

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 11


Versículo 25: Naquele tempo, repondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.

Versículo 26: Sim, ó Pai, porque assim te aprouve.

Versículo 27: Todas as coisas me foram entregues por meu Pai: e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

Conhecer: implica em relacionar-se intimamente com alguém ou alguma coisa.

Comentários


Jesus, no versículo 25, diz que Deus revelou coisas importantes aos pequeninos, ou seja, às pessoas humildes. As pessoas cultas e estudiosas da lei (os fariseus) não conseguiam (ou não queriam) entender a mensagem de Jesus. Talvez isso acontecesse porque, como estas pessoas já acreditavam que entendiam melhor do que ninguém as leis de Deus, não precisavam sair em busca de novos conhecimentos e novas interpretações para aquilo que julgavam já saber.

Jesus diz que Deus (o Pai) tinha dado a Ele (o filho) o conhecimento de tudo o que dizia respeito a Deus. Diz que somente Deus O conhecia, e que somente Ele (Jesus) conhecia a natureza íntima de Deus. Diz também que somente Ele (Jesus) pode tornar possível o conhecimento de Deus às pessoas.

Mesmo nos dias de hoje, passados mais de dois mil anos do nascimento de Jesus, temos dificuldade em entender a mensagem que Ele veio trazer. Imagine então a dificuldade que temos de colocar essa mensagem em prática! Assim, continuamos ainda distantes do entendimento da natureza de Deus. Mas o mais importante não é o entendimento, é ter a certeza de que Ele nos criou e nos ama apesar de tudo o que somos.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Mateus 11, 20-24

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 11


Versículo 20: Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo:

Versículo 21: Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza.

Versículo 22: Por isso eu vos digo que haverá menor rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós.

Versículo 23: E tu, Capernaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti operaram, teria ela permanecido até hoje.

Versículo 24: Porém eu vos digo que haverá menos rigos para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti.

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Corazim, Betsaida e Capernaum (Cafarnaum): cidades onde Jesus tinha pregado.

Tiro, Sidom e Sodoma: cidades citadas no Antigo Testamento. Foram destruídas por Deus devido à iniquidade (ato ou comportamento contrário à moral, à religião ou à justiça).

Jesus lamenta o fato de, nas três cidades onde Ele pregou (Corazim, Betsaida e Cafarnaum), as pessoas não terem dado atenção às Suas palavras. Ele falou que, se nas cidades que foram punidas por Deus devido ao pecado (Tiro, Sidom e Sodoma) tivessem visto as curas e as pregações que Ele fazia, certamente elas teriam se convertido, mudado de conduta e se salvariam.

É próprio do ser humano só dar valor a alguma coisa depois que a perdeu. Enquanto Jesus estava presente, pregando nas cidades por onde passava, poucas pessoas creram que Ele era o Messias prometido. Somente depois que morreu é que alguns perceberam  o valor de Sua mensagem.

Hoje, temos acesso a dezenas de informações religiosas. É praticamente impossível, ao menos no Brasil, alguém não conseguir estudar o Espiritismo. No entanto, as pessoas se esquecem de que a finalidade de qualquer religião é transformar as pessoas, fazendo com que elas caminhem em direção à sua evolução espiritual. Muitos se prendem aos estudos, esquecendo-se que a sua finalidade é tornar a prática mais fácil.

Outros fogem dos estudos, usando como desculpa que se instruem através da comunicação dos espíritos já desencarnados. Não entendem que devem caminhar com as próprias pernas, e que, sem estudo, não conseguem saber a diferença entre o joio e o trigo.

Não podemos nos esquecer que a quem muito foi dado, muito será pedido. Prestaremos conta, mais cedo ou mais tarde, do muito que estamos recebendo. A solução é arregaçar as mangas para realizarmos o que tem que ser feito, sempre procurando o bem-estar do próximo, tornando viva a mensagem de Jesus.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Mateus 11, 16-19

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 11


Versículo 16: Mas a quem assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos que se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros,

Versículo 17: E dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes: cantamo-vos lamentações, e não chorastes.

Versículo 18: Porque veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio.

Versículo 19: Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.

Comentários


Jesus falou aos judeus de sua época que eles eram parecidos com crianças que não aceitam quem não se junte a elas nas brincadeiras.

Os fariseus viviam no estrito cumprimento das leis de Moisés. Porém eles só valorizavam as leis que regulamentavam o culto exterior, esquecendo que a única finalidade dos rituais do culto era homenagear Deus. Ficaram tão presos às homenagens que se esqueceram do homenageado!

Como os fariseus tinhas esse tipo de pensamento, só aceitariam um Messias (o salvador) que tivesse a mesma maneira de agir que a deles. Por isso, eles não aceitaram nem João Batista nem Jesus.

Segundo o Antigo Testamento, a vinda do Messias traria grandes mudanças ao povo hebreu. Mas este povo queria mudanças que não modificassem nada. Como muitas pessoas pensam até hoje, eles queriam obter um resultado diferente (o retorno ao antigo esplendor do povo hebreu) fazendo sempre a mesma coisa. Jesus trazia uma maneira diferente de entender Deus, porque o propósito era obter um resultado diferente (a libertação da pessoa, e não do povo). Por não entenderem isso, e se arraigarem ao que estavam acostumados, os fariseus perderam a oportunidade de entrarem para a história como aqueles que tinha reconhecido o Messias. Até hoje são conhecidos como sinônimo de hipócritas.

Precisamos entender que o que já conhecemos pode até ser bom, mas pode também nos impedir de alcançar algo melhor ("o bom é inimigo do melhor", como diz o ditado popular).