segunda-feira, 31 de março de 2014

Mateus 14, 22-33

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 14


Versículo 22: E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco, e fosse adiante para a outra banda, enquanto despedia a multidão.

Versículo 23: E, despedida a multidão, subiu no monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.

Versículo 24: E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário;

Versículo 25: Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por cima do mar.

Versículo 26: E os discípulos, vendo-o caminhar sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram, com medo.

Versículo 27: Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais.

Versículo 28: E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.

Versículo 29: E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.

Versículo 30: Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me.

Versículo 31: E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?

Versículo 32: E, quando subiram para o barco, acalmou o vento.

Versículo 33: Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.

Comentários


Quando soube da morte de João Batista, Jesus resolveu ir até um local deserto para orar. Estava então próximo a Betsaida. Uma multidão estava com Ele, buscando ser curada. Jesus pede que a multidão vá embora e que Seus discípulos se desloquem para o outro lado do lago  (chamado de Mar da Galileia). Mais uma vez prefere ficar sozinho para poder orar.

Este lago era sujeito a temporais que se formavam sem aviso prévio. O barco onde os discípulos estavam começa a balançar violentamente por causa da chuva e dos ventos fortes.

Depois de orar, Jesus se dirige ao barco. Seus discípulos, que já  estavam apavorados por causa da tempestade, ficam com mais medo ainda ao ver alguém andando sobre o mar. Jesus, ao perceber o medo deles, diz quem é. Todos achavam que era um fantasma, e não acreditaram que era Jesus.

Pedro ficou em dúvida. Para Jesus provar que era Jesus, quis que fosse possível também  a ele andar sobre as águas. Jesus disse a Pedro: vem. No começo, Pedro até conseguiu andar sobre as águas, mas ficou com muito medo ao se dar conta do vento e das ondas. Daí, não teve jeito: começou a afundar. Pediu então que Jesus o socorresse.

Apesar de Pedro ter vacilado em sua confiança em Jesus, quando estava afundando afirmou que Jesus tinha o poder de o salvar.

Quando Jesus entrou no barco, o vento imediatamente cessou. Ao verem mais esse fenômeno, os discípulos reconheceram que Jesus era realmente uma pessoa diferente, especial, chamando-o de Filho de Deus.

Quando reencarnamos, deixamos Jesus orando e nos dirigimos às nossas missões. Nos momentos de maior necessidade, Jesus vem ao nosso encontro. Podemos ter a certeza de que Ele nunca vai nos abandonar.

Assim como Pedro, que teve a coragem de sair de um barco que, embora estivesse no meio da tempestade era mais seguro do que o mar, precisamos sair da nossa zona de conforto e nos dirigirmos a Jesus. Devemos ter a certeza de que nossa fé, mesmo sendo pequena, vai no guiar em direção a Jesus, que sempre vai estar lá para nos apoiar e impedir que nos afoguemos nos mares da vida, onde enfrentamos nossas tempestades. Portanto, vamos agir com fé e ter a certeza de que Jesus é o ponto de apoio no qual podemos confiar sempre.

terça-feira, 25 de março de 2014

Mateus 14, 13-21

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 14


Versículo 13: E Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o o povo, seguiu-o a pé desde as cidades.

Versículo 14: E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.

Versículo 15: E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias, e comprem comida para si.

Versículo 16: Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão: dai-lhe vós de comer.

Versículo 17: Então eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.

Versículo 18: E ele disse: Trazei-mos aqui.

Versículo 19: E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão.

Versículo 20: E comeram todos, e saciaram-se, e levantaram os pedaços, que sobejaram, doze alcofas cheias.

Versículo 21: E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças.

Comentários


Jesus, ao saber que João Batista havia sido morto por Herodes, vai a um local distante para poder ficar sozinho, em oração. Ao ver a multidão que O procurava, sentiu compaixão pelos que sofriam, e os curou.

Ao perceber que a multidão que estava ao seu redor estava com fome, Jesus a alimenta.

Neste pequeno trecho do Evangelho, vemos que Jesus promove dois milagres: alimenta o corpo e o espírito das pessoas que estava à Sua volta.

Muitas religiões procuram alimentar o espírito das pessoas. Fornecem a elas o pão espiritual, que sacia uma fome que muitas vezes é maior do que a fome que faz o estômago doer. Outras buscam saciar a fome do corpo, pois sabem que a barriga roncando não permite às pessoas prestarem atenção aos discursos.

Uns poucos abençoados conseguem saciar a fome do corpo e do espírito. Estes são os verdadeiros cristãos, pois entenderam a mensagem que Ele veio nos trazer.

Nós, que frequentamos um Centro ou qualquer outra religião, podemos e devemos participar dos grupos que trabalham em prol dos necessitados, pois o lema "fora da caridade não há salvação" se aplica bem neste caso.

Se no Centro o qual você frequenta ainda não existe um grupo de ajuda aos necessitados, seja um inovador: procure outras pessoas e inicie este trabalho. Um cristão precisa ter iniciativa e vontade de servir. Não espere as coisas acontecerem. Dê o primeiro passo.

domingo, 23 de março de 2014

Mateus 14, 1-12

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 14


Versículo 1: Naquele tempo ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus.

Versículo 2: E disse aos seus criados: Este é João Batista, ressuscitou dos mortos, e por isso estas maravilhas operam nele.

Versículo 3: Porque Herodes tinha prendido João, e tinha-o manietado e encerrado no cárcere por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe;

Versículo 4: Porque João lhe dissera: Não te é lícito possuí-la.

Versículo 5: E, querendo mata-lo, temia o povo; porque o tinham como profeta.

Versículo 6: Festejando´se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes.

Versículo 7: Pelo que prometeu com juramento dar-lhe tudo o que pedisse;

Versículo 8: E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista.

Versículo 9: E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento, e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse.

Versículo 10: e mandou degolar João no cárcere,

Versículo 11: E a sua cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem, e ela a levou à sua mãe.

Versículo 12: E chegaram os seus discípulos, e levaram o corpo, e o sepultaram, e foram anuncia-lo a Jesus.

Comentários


Neste trecho, temos duas narrativas:
- a primeira, que conta que Herodes achou que Jesus fosse João Batista que havia ressuscitado;
- a segunda, que relata a morte de João Batista.

Na primeira narrativa, vemos que Herodes, que governava a Palestina na época, pensou que João Batista havia ressuscitado dos mortos na forma de Jesus. Esta confusão se fez porque os ensinamentos dos dois eram muito parecidos. Este relato também prova que o conceito de ressurreição era comum naquela época.

No segundo relato, vemos a descrição da morte de João Batista. Tudo tem início com o fato de ele criticar Herodes, pois ele havia tomado a mulher de seu meio-irmão (Filipe). O adultério era condenado pelos judeus, e deveria ser punido. Embora Herodes fosse um governador romano e, portanto, não necessitasse se submeter às leis do povo conquistado, seu comportamento causava escândalo e era motivo de críticas violentas.

No entanto, Herodes não teve coragem de punir João Batista, pois o povo acreditava que ele era um profeta, ou seja, aquele que fala a palavra de Deus.

No entanto, Herodias, a mulher adúltera, soube esperar o momento oportuno para se vingar. Na ocasião do aniversário de Herodes, ela colocou sua filha para dançar. Herodes, entusiasmado, prometeu dar o que ela pedisse como agradecimento. Vemos que Herodes se deixou levar pelo momento, não pensando na consequência de seus atos. Herodias, que já havia premeditado tudo, espera sua filha pedir a cabeça de João Batista. Consegue, assim, a sua vingança.

João Batista foi um precursor da mensagem de Jesus. Ele dizia que a pessoa devia se arrepender. Sua maneira diferente de pregar, se vestir e se alimentar causava estranheza na época. Alguns o tinham como louco, mas muitos acreditavam se tratar de um santo. Por isso Herodes tinha receio de o mandar prender, e nem pensava em o matar. No entanto, Herodes foi pego numa armadilha, e até hoje é conhecido como aquele que mandou matar uma pessoa muito especial.

Nos dias de hoje, vemos certas situações coma as quais não concordamos. No entanto, temos receio de colocarmos a nossa opinião. Com isso, colaboramos para que coisas erradas continuem acontecendo. Podemos agir com brandura, mas deixando claro que temos uma maneira de pensar diferente. Quando não agimos, estamos cooperando para que situações ruins continuem acontecendo.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Mateus 13, 54-58

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 13


Versículo 54: E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: Donde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas?

Versículo 55: Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e  Judas?

Versículo 56: E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde veio pois tudo isto?

Versículo 57: E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa.

Versículo 58: E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.

Comentários


Segundo a tradição religiosa do povo hebreu, apenas aos levitas, ou seja, aos pertencentes à tribo de Levi, era dado o direito de se tornarem sacerdotes e ensinarem nas sinagogas. Jesus era descendente da tribo de Judá. Por isso, não tinha o direito de pregar. Como Jesus também não havia recebido uma educação religiosa formal, não poderia pregar.

Nas sinagogas, qualquer pessoa poderia discutir e colocar as suas ideias. Mas Jesus ia além disso, pois propunha uma nova interpretação às leis contidas no Torá (cinco primeiros livros do Antigo Testamento). Seria o equivalente a, nos dias de hoje, uma pessoa praticamente analfabeta participar de debates nas Universidades. A diferença estava no fato de que Jesus tinha autoridade moral para propor uma nova visão para as antigas leis. Isso aconteceu devido ao longo processo evolutivo pelo qual Jesus havia passado, que fez com que Ele entendesse a natureza íntima de Deus.

Como aquelas pessoas conheciam Jesus desde criança e o haviam visto crescer, não conseguiam aceitar que Ele havia mudado, pois não era mais apenas o filho de um pobre carpinteiro.

A palavra "profeta" servia para designar aquelas pessoas que pregavam a palavra de Deus. Neste sentido, nunca houve um profeta como Jesus. Mas aqueles que o conheciam desde a infância não admitiam isso.

Devido à incredulidade das pessoas que moravam na cidade onde cresceu, Jesus não conseguiu realizar muitos milagres lá. Isso nos faz pensar, pois muitas vezes ao mesmo tempo que pedimos por milagres em nossas vidas, damos provas que não acreditamos em Jesus e em Seu poder de realizá-los.

terça-feira, 11 de março de 2014

Mateus 13, 52-53

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 13


Versículo 52: E ele disse-lhes: Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.

Versículo 53: E aconteceu que Jesus, concluindo estas parábolas, se retirou dali.

Comentários


As pessoas que pretendem transmitir os ensinamentos de Jesus devem se dedicar ao estudo de "coisas novas" e "coisas velhas". Podemos considerar dois pares de significados para "coisas novas/velhas": "antigo testamento/novo testamento" e "obras básicas/obras recentes do Espiritismo".

Antigo/Novo Testamento


Podemos perguntar o motivo de precisarmos estudar o Antigo Testamento. Se acreditamos que Jesus veio trazer um novo entendimento das leis de Deus, podemos pensar que este estudo se faz supérfluo. No entanto, não podemos tirar Jesus de um contexto histórico e cultural. Jesus nasceu no povo judeu, que era um dos poucos povos a acreditarem num único Deus. Este povo esperava a vinda do Messias prometido, que traria a libertação do povo. Na época de Jesus, os romanos dominavam o povo judeu. Por isso, os sacerdotes deste povo só aceitariam um Messias que viesse trazer a liberdade política para seu povo. Não conseguiram enxergar que Jesus traria a liberdade de espírito, que não poderia ser tomada por mais ninguém. Todo o evangelho de Mateus é dedicado a provar que Jesus era o Messias prometido. Se não soubermos o significado disso, boa parte da mensagem deste evangelho fica perdida.

Muitas das situações criadas entre Jesus e os fariseus dizem respeito a leis que regiam o comportamento do povo judeu. Isso só faz sentido se tivermos conhecimento destas leis.

Obras básicas/obras recentes sobre Espiritismo


Quando falamos de Espiritismo, estamos falando de estudo do Espiritismo. O Espiritismo é uma religião que deve ser estudada. Não é possível uma pessoa conhecer o Espiritismo apenas por frequentar reuniões e ouvir palestras. É preciso dedicação ao estudo para termos esse conhecimento.

Como exemplo de obras básicas para entendermos o Espiritismo, temos, além das obras de Allan Kardec, os livros de outros escritores fundamentais: Dellane, Bozzano, Aksakov, Denis e outros.

Entre as obras mais recentes que devem ser estudadas, temos a série psicografada por Chico Xavier, que começa com "Nosso Lar". Estes livros devem ser estudados, e não apenas lidos.

Para aquele que queira iniciar o estudo do Espiritismo, recomendo que leia as obras básicas de Kardec na ordem em que foram escritas. Depois, as obras dos autores clássicos. Temos então a terceira fase, que são as obras ditadas por André Luiz, e psicografadas por Chico Xavier. A partir desta base, sinta-se livre para ler de maneira crítica os outros escritores.

Fica um alerta: não se iludam, romance espírita não substitui o estudo. São obras boas, mas não para serem estudadas. Trazem informações, mas não substituem o estudo do Espiritismo.

A série de André Luiz, que começa com "Nosso Lar", é constituída por relatos da vida após a morte. São fontes para profunda reflexão, pois trazem inúmeras informações sobre a vida após a morte.

Boa leitura a todos.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Mateus 13, 47-51

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 13


Versículo 47: Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda qualidade de peixes.

Versículo 48: E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.

Versículo 49: Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus dentre os justos.

Versículo 50: E lançá-los-ão na fornalha de fogo: ali haverá pranto e ranger de dentes.

Versículo 51: E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhes eles: Sim, Senhor.

Comentários


Nos círculos religiosos, podemos encontrar todo tido de pessoa, desde os preocupados em entender e divulgar a mensagem de Jesus como aqueles interessados em tirar proveito dos crédulos e incautos.

Podemos pensar: por que Deus não impede os espertalhões de usarem a religião para enganarem os outros? Mas quem somos nós para pedirmos que Deus nos dê explicação dos Seus atos?

Deus permite que todas as pessoas tenham acesso ao reino dos céus, ou seja, aos seus ensinamentos. Mas, em determinado momentos, os maus serão separados dos bons. Assim como se espera o crescimento do joio para o diferenciar do trigo (veja a parábola do joio e do trigo), Deus também permite que os bons e maus convivam durante certo tempo para aprendizado mútuo.

Este convívio é produtivo para ambas as partes: os bons podem exercer a tolerância e a caridade; e os maus têm a oportunidade de aprendizado através do exemplo dos bons.

Tudo o que existe tem uma finalidade na vida. A cada um é dada a chance de arrependimento e retomada de atitudes. Mais cedo ou mais tarde, vai chegar o momento em que as pessoas serão separadas segundo o seu grau de evolução espiritual. Os que forem retirados do convívio das pessoas boas sofrerão bastante, pois estavam em um lugar melhor do que de fato mereciam. Ao serem realocados para locais mais adequados ao seu estado evolutivo, "haverá pranto e ranger de dentes".

Assim sendo, não devemos nos preocupar com as aparentes injustiças na Terra. O tempo se encarregará de mostrar a verdade.

terça-feira, 4 de março de 2014

Mateus 13, 44-46

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 13


Versículo 44: Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo.

Versículo 45: Outrossim, o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas;

Versículo 46: E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a.

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Passamos a maior parte de nossa vida em busca de coisas que não vão fazer a menor diferença quando morrermos. Nos minutos finais, ninguém vai se preocupar com o carro novo que quer comprar, nem com roupa de marca ou a casa na praia.

Na hora final, a única coisa que pode nos interessar é para onde vamos. E isso vai ser determinado pelo que fizemos nesta vida. Conseguimos sair melhor do que chegamos? Conseguimos superar certas falhas em nosso caráter? Reconciliamo-nos com nossos adversários, conforme prometemos antes de reencarnarmos?

Durante toda a nossa vida, a todo momento temos que fazer opções. Só que escolhemos somente levando em conta o presente, como se não houvesse amanhã nem vida após a morte. Somos eternos, já existíamos antes de nascer e vamos continuar após a nossa morte. O que de fato é importante perante este conceito de imortalidade da alma?

Se pensarmos que somos criados por Deus, e que vamos ainda viver muitas e muitas vezes, os nossos conceitos e prioridades vão se modificar. Deus não nos cria para acumular bens materiais. Ele nos ensinou, através de seu filho Jesus, que por um breve instante, a que damos o nome de "vida", poderemos administrar os bens que de fato pertencem a Ele, mas que tudo vai ser deixado para trás em algum momento.

Jesus já havia dito que onde estivesse o nosso tesouro, lá estaria o nosso coração. Se o nosso tesouro for o entendimento que todos somos filhos de um mesmo Pai, que todos fomos criados através de um ato de amor e para o amor, faremos de nossa vida algo de fato significativo, para nós e para os outros.

domingo, 2 de março de 2014

Mateus 13, 33-35

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 13


Versículo 33: Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado.

Versículo 34: Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem parábolas;

Versículo 35: Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo.

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O fermento, ao ser colocado na farinha, fica misturado a ela, perdendo sua identidade própria. Os ensinamentos de Jesus, tal qual o fermento, devem estar misturados a todas as ações de nossa vida, de modo a não sabermos quais ações são "do mundo" e quais tem caráter religioso.

O fermento acaba por penetrar em toda a farinha, fazendo com que ela cresça. Os ensinamentos de Jesus não podem ser deixados de lado, fechados num compartimento, só sendo usados em ocasiões especiais de nossa vida. Esses ensinamentos tem o potencial de penetrar em todos os aspectos de nossa vida, fazendo com que ela seja transformada.

Ao transmitir Seus ensinamentos à multidão, Jesus procurava sempre fazer uma comparação entre o que queria transmitir e o que fazia parte do cotidiano dessas pessoas. Fazia isso para que houvesse um melhor entendimento de Sua mensagem. Por isso, usava sempre as parábolas, cuja imagem aparentemente simples ajudava a fixar a mensagem.

No Salmo 78, versículo 2, cita-se o que foi dito neste trecho do evangelho, no versículo 35. Como Mateus tinha como tema principal provar que Jesus era o Messias prometido, procurava sempre embasar os acontecimentos da vida de Jesus em trechos do Antigo Testamento que poderiam falar sobre o Messias.

Vamos deixar que a mensagem de Jesus penetre em nossos corações e dirija todas as nossas decisões em todos os aspectos de nossa vida, não importando se for no aspecto pessoal ou no profissional. Assim, agiremos como verdadeiros cristãos.