Evangelho segundo Mateus
Capítulo 14
Versículo 34: E, tendo passado para a outra banda, chegaram a Genesaré.
Versículo 35: E, quando os homens daquele lugar o conheceram, mandaram por todas todas aquelas terras em redor, e trouxeram-lhe todos os que estavam enfermos.
Versículo 36: E rogaram-lhe que ao menos eles pudessem tocar a orla do seu vestido; e todos os que a tocavam ficavam sãos.
Comentários
No trecho anterior, temos o relato de quando Jesus anda sobre as águas (Mateus 14, 22-33). Quando Jesus e seus apóstolos chegam à outra margem do lago.
Nos relatos de Mateus, no capítulo 13 (versículos 53 a 57), vemos que Jesus estava em Nazaré, cidade onde havia crescido. Muitos que o tinham visto crescer não conseguiam aceitar que Ele tinha autoridade para ensinar nas sinagogas, pois era filho de um simples carpinteiro. Por isso, Jesus pouco pode ajudar as pessoas desta cidade.
Em Genesaré, Jesus foi muito bem recebido. Quando souberam que estava na cidade, foram imediatamente em busca de todos os que estavam doentes para que fossem curados.
Através destes dos exemplos de como as pessoas reagiram à Jesus, podemos fazer uma reflexão em nossas vidas: como recebemos Jesus? Acreditamos que Ele não tem poder para realizar nenhum milagre ou chamamos todos para compartilhar das maravilhas que Ele pode fazer? Não podemos esquecer que Jesus pode fazer coisas incríveis em nossas vidas, mas para que isso aconteça Ele precisa da nossa permissão e aceitação.
Isto tem a ver com a maneira com que praticamos a nossa religião. Muitos se mostram excessivamente temerosos de desagradarem a sociedade. Negam serem espíritas. Negam até mesmo que estejam frequentando um Centro. Se o Espiritismo é algo tão bom, não temos o direito de deixar de compartilhar o bem que ele nos traz. Seria egoísmo de nossa parte, pois queremos o bem apenas para nós, esquecendo dos outros.
Entretanto, não devemos nos tornar aquela pessoa chata e fanática, que só sabe falar de Espiritismo e tenta fazer com que todos sejam adeptos da nossa religião.
Bom senso cabe em qualquer ocasião. Se notarmos algum interesse por pare das pessoas, podemos e devemos esclarecer sobre o Espiritismo, sem tentar sair convertendo a torto e a direito. Respeitar a crença dos outros é também um ato de caridade.
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