terça-feira, 4 de novembro de 2014

Mateus 22, 15-21

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 22


Versículo 15: Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam nalguma palavra;

Versículo 16: E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus, segundo a verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas às aparências dos homens.

Versículo 17: Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributa a César, ou não?

Versículo 18: Jesus,porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas?

Versículo 19: Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro.

Versículo 20: E ele diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição?

Versículo 21: Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes diz: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.

Versículo  22: E eles, ouvindo isto, maravilharam-se, e, deixando-o, se retiraram.

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Os fariseus não aceitavam o domínio que o império romano exercia sobre seu povo. Estavam sempre prontos a se rebelarem. Esperavam que o Messias, que havia sido profetizado no Antigo Testamento, liderasse um exército que os libertaria.

O grupo dos herodianos era constituído por judeus que apoiavam o governo romano.

Embora o grupo dos fariseus e dos herodianos fossem inimigos entre si, eles se juntaram na tentativa de destruírem Jesus. Ao perguntarem sobre os impostos que precisavam pagar, eles esperavam colocar Jesus numa armadilha. Se Ele respondesse que não deveriam pagar os impostos, eles o acusariam de rebelião. Se Jesus dissesse que deveriam pagar, seria acusado de não reconhecer Deus como o único rei ao qual deveriam servir.

Jesus evita a armadilha, e também transmite um ensinamento. Ele nos mostra que temos a necessidade de suprir as necessidades materiais do corpo, pois sem ele não conseguiríamos cumprir o que nos cabe nesta encarnação. Entretanto, precisamos usar de sabedoria para fazer a diferença entre o necessário e o supérfluo, senão perderemos a nossa existência tentando suprir apenas as nossas necessidades materiais, esquecendo-nos que a vida verdadeira é a espiritual.

A nossa natureza espiritual também precisa ser alimentada. Temos a necessidade de afeto, reconhecimento. Também temos a necessidade de nos ligarmos ao nosso Criador, como um filho que anseia pelo aconchego de seu pai. Quanto mais soubermos a respeito deste Pai maravilhoso que nos criou, procurando-O todos os dias de nossas vidas, mais teremos a chance de sermos felizes, pois nos sentiremos completos e integrados a Ele.

Não é possível alcançarmos a felicidade se não cultivarmos o nosso lado espiritual, pois sentiremos sempre que falta alguma coisa à nossa vida.

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