domingo, 17 de maio de 2015

Mateus 27.32-35

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 27


Versículo 32: E, quando saíram, encontraram um homem cirineu, chamado Simão, a quem constrangeram a levar sua cruz.

Versículo 33: E, chegando ao lugar chamado Gólgota, que se diz: Lugar da Caveira,

Versículo 34: Deram-lhe a beber vinho misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.

Versículo 35: E. havendo-o crucificado, repartiram os seus vestidos, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si os meus vestidos, e sobre a minha túnica lançaram sortes.


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Depois que o povo exigiu a crucificação de Jesus, os soldados romanos O levaram. Ao saírem da residência de Pilatos, eles encontraram Simão, da cidade de Cirene (região localizada na Líbia), e o obrigaram a carregar a cruz, pois Jesus estava tão machucado, após ter sido chicoteado, que não conseguiu carregá-la.

Chegaram a um monte fora dos muros de Jerusalém, que tinha o nome de Gólgota (em aramaico), que significava "calvário", pois visto de longe tinha uma forma semelhante à caveira humana.

Lá, ofereceram a Jesus uma mistura de vinho com absinto. Era uma tradição oferecer ao condenado, antes da crucificação, uma bebida anestesiante. Jesus se recusa a beber.

No Salmo 22, versículo 18, vemos a descrição da cena, feita centenas de anos antes de acontecer: os soldados decidindo quem ficaria com Suas roupas. A maior parte do salmo 22 descreve a morte do Messias, inclusive as dores excruciantes de quem é submetido à crucificação.

Vemos como o povo recebeu Aquele que seria o redentor da humanidade. Além de O condenarem por um crime que não cometeu, exigiram que Ele passasse por uma morte das mais dolorosas que existia.

Jesus era um espírito puro. Não precisava reencarnar. Mesmo assim, optou por vir à Terra para deixar Sua mensagem de amor. Ele sabia que não seria compreendido na Sua época, mas que Seus ensinamentos semeados frutificariam no futuro. Ele foi o maior exemplo de abnegação que já tivemos.

Quando nos defrontarmos com pequenos problemas de nossa vida, e acharmos que é o fim do mundo, devemos pensar em Jesus. Sempre encontraremos uma palavra amiga, um ensinamento que nos leve adiante para superarmos as dificuldades. Ele não tinha pecado algum e sofreu por nós. Quem somos nós para reclamarmos do nosso sofrimento?


segunda-feira, 11 de maio de 2015

Mateus 27.27-31

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 27


Versículo 27: E logo os soldados do presidente, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto dele toda a corte.

Versículo 28: E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate;

Versículo 29: E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos Judeus.

Versículo 30: E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e batiam-lhe com ela na cabeça.

Versículo 31: E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado.

Comentários


Os soldados de Pilatos conduziram Jesus até a residência de Pilatos, que ficava em Jerusalém. Estes soldados tiraram as roupas de Jesus e o cobriram com um manto vermelho.

Teceram uma coroa de espinhos e a colocaram sobre Sua cabeça, simulando um reconhecimento de Sua realiza. Deram a Ele um caniço, como se fosse um cetro.

Depois de zombarem de Jesus, tiraram o Seu manto, cetro e coroa e colocaram de volta Suas vestes. O que aqueles soldados fariam se soubessem que Jesus era, de fato, um rei?

Muitas vezes, nós agimos de maneira precipitada. Achamos que temos o direito de julgar uma pessoa baseado em pequenas coisas que enxergamos. Certamente não iremos perceber a real situação, e podemos deixar de ver um espírito iluminado que está ao nosso lado.

Se hoje reconhecemos Jesus como o enviado de Deus para iluminar a humanidade, devemos procurar seguir Seu exemplo. O que Ele nos ensinou deve ser entendido e praticado, pois só assim estaremos honrando Sua memória.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Mateus 27.15-26

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 27


Versículo 15: Ora, por ocasião da festa, costumava o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse.

Versículo 16: E tinha então um preso bem conhecido, chamado Barrabás.

Versículo 17: Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?

Versículo 18: Porque sabia que por inveja o haviam entregado.

Versículo 19: E, estando ele assentado no Tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão deste justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.

Versículo 20: Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus.

Versículo 21: E, respondendo o presidente, disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás.

Versículo 22: Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado.

Versículo 23: O presidente, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja crucificado.

Versículo 24: Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo: considerai isso.

Versículo 25: E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.

Versículo 26: Então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.

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Na Páscoa judaica, era costume o governador romano libertar um prisioneiro. Pilatos, que percebeu que nada de grave havia contra Jesus, pois Ele havia sido preso apenas por problemas com os sacerdotes, tentou libertá-lo. Esperava que a população libertasse Jesus, livrando-o da morte. Entretanto, eles cederam à pressão dos sacerdotes, e pediram que Barrabás fosse solto, e Jesus condenado.

Quando percebeu que a multidão não pediria a liberdade para Jesus, Pilatos ainda tentou salvá-lo. Perguntou o que deveria fazer com Jesus, pois não havia nEle nenhum motivo para condenação. A multidão exigiu que Ele fosse crucificado.

Como um tumulto já se formava, o que poderia terminar em uma grande confusão, Pilatos mandou chicotear Jesus. Esperava que, com isso, o povo mudasse de ideia e desistisse da crucificação. Mas nem isso adiantou.

Vendo que não conseguiria impedir a morte de um inocente, pois havia o risco de uma rebelião, Pilatos simbolicamente lavou as mãos, dizendo-se inocente daquele crime. O povo respondeu que não tinha problema, que todos assumiam a responsabilidade pelo que iria acontecer. Pilatos então entrega Jesus para ser crucificado.

Podemos ver aqui algumas características do ser humano que permanecem até hoje. Os sacerdotes, detentores do poder, não aceitaram que Jesus discordasse deles. Mesmo vendo todos os milagres que Ele realizava, preferiram negar que Ele fosse o Messias prometido. Vemos também o quanto uma multidão pode ser manipulada; a mesma multidão que tinha aclamado Jesus agora pedia que Ele fosse crucificado.

Precisamos ter muita atenção. O fato de uma opinião ser compartilhada pela maioria não quer dizer que seja correta. A multidão condenou Jesus à morte, e libertou um ladrão e assassino.