sábado, 21 de janeiro de 2017

Lucas 3.21-24

Evangelho segundo Lucas


Capítulo 3


Versículo 21: E ocorreu que, quando todo o povo estava sendo batizado, da mesma maneira Jesus o foi; e no momento em que Ele estava orando, o céu se abriu

João Batista veio para anunciar a vinda do Messias, pregando a necessidade do arrependimento. O batismo simbolizava esse arrependimento.

Jesus não tinha do que se arrepender. Ele procurou João para que se confirmasse que Ele era o Messias esperado, aquele que libertaria o povo judeu da escravidão.

No momento do batismo, Jesus estava orando. Vamos ver vários trechos do Evangelho onde é descrito que Jesus estava orando, principalmente em momentos delicados de Sua vida. Jesus, um espírito cuja evolução nós temos dificuldade em dimensionar, ao orar mobilizava uma força espiritual indescritível. No momento do Seu batismo, Ele possibilita um fenômeno mediúnico formidável: todos os presentes conseguem ver e ouvir um espírito se manifestar.

Versículo 22: e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corporal, como uma pomba. E do céu surgiu uma voz: "Tu és o meu Filho amado; e em ti me agrado sobremaneira."

A descrição é muito clara: um espírito, que assumiu a forma de uma pomba, aparece no meio da multidão. E uma voz é ouvida por todos; essa voz declara que Jesus é seu filho amado. Não pode haver nenhuma confusão: o espírito, emissário de Deus, declara que Jesus é o filho de Deus, não podendo, desta forma, ser confundido com o próprio Deus.

O conceito da santíssima trindade foi criado pela igreja católica. O Espiritismo não compartilha dessa ideia. Para quem deseja entender melhor isso, recomendamos a leitura do livro "Cristianismo e Espiritismo", de Leon Denis.

Deus é o Pai, o criador. Jesus é Seu filho. Em muitas ocasiões, Jesus, segundo descrito nos Evangelhos, dirige-se a Deus como um filho amoroso faria a seu pai, deixando bem claro que eles são duas pessoas diferentes.

O livro "Cristianismo e Espiritismo", anteriormente citado, também esclarece que o adjetivo "santo" foi colocado junto ao termo "espírito" pela igreja católica, não sendo assim desde o começo, quando o relato dizia apenas "espírito", e não "espírito santo". Esse argumento é também válido para outros trechos do Evangelho onde encontramos o termo "Espírito Santo". Resumindo: no início, no Evangelho estava apenas escrito "espírito"; assim, ficava clara a ideia de que um espírito havia se manifestado; a igreja católica acrescentou o termo "santo" à palavra "espírito", e essa deturpação vem  se mantendo até os dias de hoje.

Versículo 23: Jesus tinha cerca de trinta anos de idade quando iniciou seu ministério. Ele era, como se dizia, filho de José; filho de Eli


Segundo a tradição judaica, era aos 30 anos de idade que um servo judeu era considerado maduro para assumir vários serviços religiosos. Por isso Jesus esperou até os 30 anos de idade para, através do batismo de João, iniciar seu ministério.

Lucas vai descrever a linhagem de Jesus a partir de Maria, pois parte do princípio que Jesus foi gerado por Deus. Assim, vemos uma descrição diferente, pois não se considerava, naquela época, a linhagem materna, apenas a paterna. Como Maria e José eram descendentes de Davi, de qualquer forma a profecia do Antigo Testamento se cumpre, pois o Messias é um descendente da linhagem de Davi.

Até o final deste capítulo. Lucas vai descrever a linhagem de Maria até Adão, considerado pelos judeus como o primeiro homem criado por Deus. Era importante, para os judeus, confirmar a linhagem de Jesus, por isso a extensa descrição, que vai até o versículo 38 deste capítulo.


sábado, 14 de janeiro de 2017

Lucas 3.19-20

Evangelho segundo Lucas


Capítulo 3


Versículo 19: Contudo, quando João admoestou Herodes, o tetrarca, por causa de Herodias, mulher do próprio irmão de Herodes, e devido a muitas ouras obras perversas que havia praticado,

Versículo 20: Herodes acrescentou a todas essas maldades a de mandar João para a prisão.

João Batista há havia iniciado a sua missão, e anunciava também que não era o Messias esperado.

Herodes Antipas, filho de Herodes, estava com a mulher de seu irmão Filipe. João o acusa de adultério, crime grave entre os judeus, e punível com a morte. Então, Herodes manda prender João Batista.

Na época em que Jesus viveu na Terra, os judeus estavam sob o domínio do império romano, e eram governados por Herodes Antipas. Este governador, como muitos outros que estão no poder, não aceitou muito bem a crítica de João Batista. Embora todos soubessem que ele estava com uma mulher que era esposa de seu irmão, ninguém tocava no assunto. Para os judeus, o adultério era algo muito sério, e João Batista disse isso em alto e bom som. Como resultado por dizer a verdade que ninguém queria ver, foi preso.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Lucas 3, 15-18

Evangelho segundo Lucas


Capítulo 3


Versículo 15: A esta altura as pessoas estavam em grande expectativa, imaginando se porventura João não seria o Cristo.

Cristo (em grego) ou Messias (em hebraico) significava "o ungido". Refere-se à profecia da vinda de um descendente do rei Davi, que restauraria a nação de Israel e o reino de Davi, trazendo paz ao mundo.

Essa profecia encontra-se no Antigo Testamento, e os judeus aguardavam ansiosamente a vinda do Messias, esperando que ele os libertasse do domínio do império romano (na época de Jesus, o exército romano havia invadido a sua nação, e a dominava).

Como João Batista vinha pregando a necessidade do arrependimento, as pessoas acreditaram que ele poderia ser o Messias. Isso aconteceu antes de Jesus começar Sua missão.

Versículo 16: Então João esclareceu a todos: "Eu, de fato, vos batizo com água. Entretanto, chegará alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno sequer de desamarrar as correias de suas sandálias. Ele sim, vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.

João tinha plena consciência de seu papel: preparar as pessoas, chamar a atenção delas, para uma mudança no pensamento que o verdadeiro Messias iria trazer. Ele não sabia exatamente quem era o Messias, mas sabia que estava próximo o tempo em que ele se apresentaria. Sabia também que as mudanças que pregava, dizendo para as pessoas se arrependerem de suas faltas, era apenas uma pequena parte das modificações que o Messias iria trazer.

Versículo 17: Ele traz uma pá em suas mãos, a fim de limpar a sua eira e juntar o trigo em seu celeiro; todavia queimará a palha com o fogo que jamais se apaga."

A pá, na lavoura, serve para separar as sementes das cascas. Assim, o Messias viria para separar aqueles que realmente se empenham em cumprir a vontade de Deus daqueles que só se preocupam com o culto exterior.

João sabia que as mudanças que o Messias traria seriam profundas. Toda uma maneira de pensar e agir sofreria modificações. O homem seria redirecionado a Deus, aprendendo como se relacionar com o seu Criador. No início da história do povo judeu, Moisés ensinou uma série de regras que tinham por objetivo disciplinar o povo e o direcionar a Deus. Passados anos, o povo já havia amadurecido espiritualmente, e estava preparado para aprender uma nova maneira de se relacionar com Deus; o Messias traria essas novas informações.

Versículo 18: E com muitas outras palavras, João entusiasmava as multidões e lhes pregava as Boas Novas.

João cumpriu fielmente o seu papel de preparar o coração das pessoas para a mensagem de Jesus. Assim, entrou para a história como uma importante figura na vida do cristianismo.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Lucas 3.1-14

Evangelho segundo Lucas


Capítulo 3


Versículo 1: No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, época em que Pôncio Pilatos foi governador da Judeia; Herodes, tetrarca da Galileia; seu irmão Filipe tetrarca de Itureia e Traconites; e Lisânias, tetrarca de Abilene, e

Nesta época descrita por Lucas (ano 25 ou 26 da era cristã), a região onde Jesus vivia estava dominada pelo império romano. Tibério César foi o imperador romano que governou de 14 a 37 d C.

A região dominada pelo império romano foi dividida em quatro regiões: duas delas governadas pelos meio-irmãos Herodes Antipas e Filipe (filhos de Herodes, que havia morrido há mais de 20 anos), por Pilatos e por Lisânias. Todos os quatro governantes tinham poderes iguais, estavam sujeitos ao controle de Roma e tinham que manter a paz em seu território.

Versículo 2: Anás e Caifás exerciam o ofício de sumo sacerdotes. Foi nesse mesmo ano que João, filho de Zacarias, recebeu uma palavra convocatória do Senhor, no deserto.

De acordo com a lei judaica, havia apenas um sumo sacerdote, descendente de Arão, que mantinha o seu cargo por toda a vida. Entretanto, o governo romano havia deposto Anás e colocado, em seu lugar, seu genro Caifás.Como o cargo de sumo sacerdote era vitalício, os judeus continuaram a considerar Anás como sumo sacerdote.

Depois de 400 anos sem um profeta, Deus convoca João Batista para ser Sua voz e anunciar a vinda do Messias.

A palavra "deserto" nem sempre se referia a uma região seca e arenosa, mas principalmente a um local desolado e desabitado.

Versículo 3: Então ele percorreu toda a região próxima ao Jordão, proclamando um batismo de arrependimento para perdão dos pecados.

João Batista foi chamado por Deus para pregar o arrependimento ao povo. O batismo de João era um ato simbólico, no qual as pessoas demonstravam publicamente sua compreensão e tristeza pelos erros e pecados cometidos, e a sincera disposição de buscar uma vida em plena harmonia com a vontade de Deus.

A missão fundamental de João era a de preparar o caminho para Jesus, sensibilizando as pessoas para o que Jesus viria ensinar.

Versículo 4: Assim como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: "Voz do que clama no deserto: 'Preparai o caminho do Senhor, tornai retas as suas veredas.

Versículo 5: Pois que todo o vale será aterrado e todas as montanhas e colinas, niveladas. As estradas tortuosas se transformarão em retas e os caminhos acidentados serão aplanados.

Versículo 6: E todos os seres viventes contemplarão a salvação que Deus oferece.' "

Lucas, que escreveu este livro para um público gentio (não judeu), quis mostrar, citando o livro de Isaías (capítulo 40, versículos 3 a 5, e capítulo 52, versículo 10), que a salvação é para todos, e não apenas para os judeus.

Versículo 7: João repreendia as multidões que vinham para ser batizadas por ele: "Raça de víboras! Quem lhes persuadiu a fugir da ira vindoura?

Deus faz com que João fale de maneira dura a fim de que as pessoas despertassem para a realidade. Eles não seriam salvos apenas porque era um direito deles, por serem descendentes de Abraão. Suas atitudes, e não palavras, deveriam demonstrar a sua submissão à vontade de Deus.

Versículo 8: Produzi, então, frutos que demonstrem arrependimentos. E não comeceis a cogitar em vossos corações: 'Abraão é nosso pai!' Pois eu vos asseguro que destas pedras Deus pode fazer surgir filhos a Abraão.

Os frutos que demonstram arrependimento pelos erros cometidos podem ser exemplificados como:
- reconhecimento da responsabilidade pessoal e social;
- disposição para evitar o mal;
- prática espontânea de boas obras;
- partilha amorosa e voluntária dos bens pessoais com aqueles que mais necessitam;
- caráter honesto e justo em todos os relacionamentos e assuntos;
- atitude paciente em todas as situações;
- prática da verdade;
- espírito otimista e alegre mesmo em meio às grandes dificuldades da vida, compreendendo que a esperança não vem das coisas nem das pessoas, mas de Deus.

Versículo 9: O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada ao fogo."

João Batista alertava que era tempo de mudanças. Não adiantava a pessoa se arrepender mas continuar a fazer as mesmas coisas de sempre.

Posteriormente, Jesus iria criticar as pessoas que, apesar de ocuparem altos cargos religiosos, não agiam de acordo com o que pregavam.

Jesus também falaria que pelo fruto se reconheceria a árvore. Não adianta a pessoa ter um discurso muito bonito se as suas ações contradizem o que fala.

João Batista alerta as pessoas, convocando-as ao arrependimento. Mas esse arrependimento tem que promover modificações em sua vida. Esse é o fruto ao qual se refere.

Versículo 10: E as multidões lhe rogavam: "O que devemos fazer então?"

Versículo 11: Diante do que João as exortava: "Quem tiver duas túnicas dê uma a quem não tem nenhuma; e quem possui o que comer, da mesma maneira reparta."

Diante das duras reprimendas de João Batista, que dizia que elas não estavam agindo de maneira correta, as pessoas se preocuparam em saber o que deveriam saber. A explicação que ele dá não poderia ser mais clara!

Versículo 12: Chegaram inclusive alguns publicanos para serem batizados. E indagavam: "Mestre, como devemos proceder?"

Publicanos eram judeus que, a serviço de Roma (que dominava a Palestina naquela época) cobravam os impostos dos judeus. Devido ao fato de cobrarem mais do que era devido, embolsando grande parte do dinheiro, e representarem o governo opressor, eram mal vistos pelos judeus, sendo sinônimo de "pecadores".


Versículo 13: E João lhes respondeu: "Não deveis exigir nada além do que vos foi prescrito."

João não poderia ser mais simples e direto do que isso!

Versículo 14: Então um grupo de soldados lhe inquiriu: "E quanto a nós, o que devemos fazer?" E ele os orientou: "A ninguém molesteis com extorsões, nem denuncieis falsamente. Contentai-vos com o vosso próprio salário."

A mensagem de João exigia pelo menos três atitudes:
- partilhe o que você tem com aqueles que estão necessitados;
- qualquer que seja o seu trabalho, faça-o bem  feito e com justiça;
- esteja satisfeito com o que você tem.

João Batista não veio para levar consolo àqueles que viviam de maneira incorreta. Ele convocou as pessoas a uma vida justa e santa.

Vemos que João Batista veio para alertar as pessoas, dizendo que o que elas estavam fazendo estava errado. Elas estavam acomodadas com a situação, achando que estavam agindo bem por agir de acordo com o que a Lei determinava. João veio para mostrar que a realidade era outra.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Lucas 2.41-52

Evangelho segundo Lucas


Capítulo 2


Versículo 41: Todos os anos seus pais viajavam até Jerusalém para celebrar a festa da Páscoa.

De acordo com a lei mosaica, todo homem deveria ir a Jerusalém três vezes ao ano, por ocasião das grandes festas. A Páscoa judaica era a comemoração mais importante, e celebrava a noite em que os judeus, fugindo da escravidão no Egito, foram guiados por Moisés para a "terra prometida" (Canaã).

Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém na ocasião da Páscoa. Jesus, anda criança, acompanhava Seus pais.

Versículo 42: Assim sendo, no ano em que Ele completou doze anos de idade, eles subiram à festa, de acordo com a tradição.

Aos doze anos de idade, o menino era considerado "filho da lei", e tinha o dever de aprender os preceitos mais amplos da Lei judaica para, no ano seguinte, começar a cumprir as exigências das cerimônias e estudos teológicos. Por isso, Jesus foi levado a Jerusalém.

Versículo 43: Encerradas as comemorações, voltando seus pais para casa, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que eles notassem.

Com doze anos de idade, Jesus era considerado quase um adulto. Como as pessoas viajavam em grandes grupos familiares, provavelmente os pais de Jesus acharam que Ele estava viajando de Jerusalém a Nazaré em um grupo de meninos de sua idade (as viagens, naquela época, eram feitas, em sua maioria, a pé, e demoravam-se dias nesses trajetos), e por isso não perceberam o que aconteceu.

Versículo 44: Imaginando que Ele estivesse entre os muitos companheiros de viagem, caminharam por um dia inteiro. Então começaram a buscá-lo entre os seus parentes e conhecidos.

Os viajantes andavam em grandes grupos para evitarem ser assaltados durante a viagem. Geralmente as mulheres e as crianças iam na frente, e os homens atrás. Um menino de doze anos de idade não precisaria viajar exclusivamente ao lado de seus pais, por isso José e Maria não perceberam que Jesus não estava no grupo.

Versículo 45: Como não conseguiam encontrá-lo, retornaram a Jerusalém para procurá-lo.

Versículo 46: Após três dias o acharam no Templo, sentado na companhia dos mestres, ouvindo-os e propondo-lhes questões.

Na época da Páscoa, os grandes mestres da Lei se reuniam no Templo de Jerusalém para ensinarem e discutirem a respeito dos ensinos religiosos. Foi nesse local que os pais de Jesus O encontraram, após uma busca que já durava três dias.

Versículo 47: Todos os que o ouviam ficavam maravilhados com a sua capacidade intelectual e com a maneira como comunicava suas conclusões.

Versículo 48: Assim que seus pais o avistaram, ficaram perplexos. Então sua mãe o inquiriu: "Filho, por que agiste assim conosco? Teu pai e eu nos angustiamos muito à tua procura!"

O coração de mãe falou mais alto. Maria não demonstrou espanto por ver Jesus, um menino de doze anos de idade, argumentando com os mestres da Lei. Ela ficou brava com Ele e perguntou o porque de Ele não os ter acompanhado na viagem de volta!

Versículo 49: Então Ele lhes perguntou: "Por que me procuráveis? Como não sabíeis que era meu dever tratar de assuntos concernentes ao meu Pai?"

Maria e José, quando levaram Jesus, então com quarenta dias de vida, ao Templo, haviam sido avisados por Simeão e Ana que o seu filho era o Messias. Mesmo assim, eles esperavam que Jesus agisse como uma criança comum.

Versículo 50: Mas eles não compreenderam bem o que lhes explicara.

Versículo 51: Contudo, Ele seguiu com eles para Nazaré, pois lhes era obediente. Sua mãe, entretanto, meditava silenciosamente em seu coração sobre todos estes acontecimentos.

Jesus tinha plena consciência da missão que O aguardava. Por isso, disse que estava no Templo cuidando dos assuntos de Deus, seu Pai.

Embora desde Sua gestação existissem fatos que mostravam que Ele era diferente, os pais de Jesus muitas vezes não conseguiam compreender o que isso significava, e enxergavam-no apenas como uma criança comum.

Versículo 52: E Jesus se desenvolvia em sabedoria, estatura e graça na presença de Deus e de todas as pessoas.

Jesus cada vez mais demonstrava ser uma pessoa muito especial, diferente dos demais.

Não existem relatos que nos mostrem o que Jesus fez nos anos em que não estão narrados nos Evangelhos. Muitos fazem suposições, mas nada existe que tenha sido documentado. Lucas, um cuidadoso pesquisador e narrador, não conseguiu obter mais informações do que consta em seu Evangelho. Devemos fugir da tentação de propor explicações para os períodos que não estão descritos, pois não existe uma fundamentação histórica. Os anos que estão descritos nos Evangelhos já nos dão material suficiente para estudo e meditação para muitas vidas; não precisamos nos preocupar em achar mais material de estudo!