quarta-feira, 26 de abril de 2017

Lucas 5.17-26

Evangelho segundo Lucas


Capítulo 5


Versículo 17: Num outro dia, quando Jesus ministrava, estavam sentados ali fariseus e professores da Lei, vindos de todos os povoados da Galileia, da Judeia e de Jerusalém; e Ele tinha o poder de Deus para realizar curas.

Os fariseus eram mestres da Lei muito respeitados nas sinagogas (lugar de reuniões e/ou templo judaico). Formavam uma confraria e um partido político com mais de 6.000 membros. Eles se auto-denominavam "guardiões da Lei", e pregavam que suas tradições e interpretações teológicas eram tão importantes quanto o que estava escrito nas Escrituras Sagradas. Tinham um zelo excessivo pelo cumprimento das regras, não demonstrando igual empenho no cumprimento da vontade de Deus.

Os escribas eram pessoas hábeis na arte da escrita (poucas pessoas sabiam escrever naquela época, e os que sabiam gozavam de grande prestígio). Eram os responsáveis pelo estudo, interpretação e ensino da Lei e das tradições judaicas. A maioria era do partido dos fariseus, mas alguns pertenciam ao partido aristocrático dos saduceus.

Os líderes religiosos passavam grande parte do tempo discutindo suas tradições religiosas. Estavam tão preocupados em servirem às tradições que se distanciavam do sentido das Escrituras.

Vemos esses grupos religiosos se deslocando até a cidade de Cafarnaum para analisarem os ensinamentos de Jesus e vigiarem os Seus movimentos. Faziam isso porque Jesus contrariava suas crenças e costumes, pois estava mais preocupado em ensinar sobre Deus do que em cumprir regras que foram criadas pelos homens.

Versículo 18: Chegaram, então, uns homens trazendo um paralítico numa maca e tentaram fazê-lo entrar na casa, a fim de apresentá-lo perante Jesus.

Versículo 19: Não tendo sucesso nessa tentativa, devido à grande multidão aglomerada, subiram ao terraço e o baixaram em sua maca, através de uma abertura no teto, até o meio da multidão, bem adiante de Jesus.

Naquela época, as casas eram construídas com pedras, e os telhados planos eram feitos de barro misturado com palha. Uma escada, do lado de fora, levava até o teto.

Os amigos do paralítico o levaram, por fora da casa, até o telhado, tiraram uma parte da cobertura e fizeram com que ele chegasse até onde Jesus estava.

Versículo 20: Observando a fé que aqueles homens demonstravam, Jesus declarou: "Homem! Os teus pecados estão perdoados."

Jesus deixa claro a conexão entre "pecado" e "punição".

Pecado: violação de um preceito (norma) religioso. Se ampliarmos o conceito, o pecado não consiste em contrariar uma regra específica de uma determinada religião, mas em violarmos a lei de Deus.

Punição: qualquer forma de castigo que se impõe a alguém por uma falta cometida.

Segundo o conceito espírita, a ideia de pecado e punição precisa ser ampliada, sendo compreendida não como algo arbitrário,  mas sim como uma lei de causa e feito, ou seja, nossas atitudes tem consequências. Ao agirmos de maneira equivocada, arcaremos com as consequências de nossos enganos.

Jesus mostra que existe uma relação entre a paralisia que acometia aquele homem e os enganos por ele cometidos, e diz que o perdoava.

O que o Espiritismo mostra de diferente em relação a outras religiões é que a atitude equivocada pode não só ter acontecido nesta existência, mas em vidas passadas também.

Versículo 21: Diante disto, os escribas e os fariseus começaram a cogitar: "Quem é este que profere blasfêmias? Quem tem poder para perdoar pecados, a não ser somente Deus?"

Blasfêmia: enunciado ou palavra que insulta a divindade, a religião ou o que é considerado sagrado. Para os judeus, era um crime cuja punição era a morte.

Os doutores da lei acharam que Jesus estava blasfemando, pois ninguém tinha o direito de perdoar os pecados exceto Deus. Ao dizer que perdoava os pecados, Jesus estaria se igualando a Deus.

Versículo 22: Jesus, entretanto, tendo pleno discernimento do que estavam pensando, questionou-lhes: "Que censurais em vossos corações?

Versículo 23: Que é mais fácil declarar: 'Os teus pecados estão perdoados" ou 'Levanta-te e anda'? 

Jesus, mesmo cercado por uma multidão, percebeu que os doutores da lei estavam discutindo sobre o que tinha  acontecido, e pergunta que diferença fazia Ele dizer que perdoava os pecados daquele homem ou mandar  que ele se levantasse e andasse. De qualquer maneira, o paralítico estaria curado. Tendo sido curado, isso significava que ele havia sido perdoado, pois o "pecado" era a causa de seu problema.

Podemos nos perguntar como os doutores da lei não ficaram espantados por Jesus fazer com que um paralítico andasse, um fato por si só incrível e fenomenal. Ao invés disso, ficaram discutindo sobre o que Jesus tinha falado, mostrando que não se preocupavam nem um pouco com o sofrimento do paralítico.

Versículo 24: Todavia, para que vos certifiqueis que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados " - dirigindo-se ao paralítico declarou - "Eu te ordeno: Levanta-te! Pega a tua maca e vai para casa."

Jesus declara ser o "Filho do homem"; Ele não diz ser o próprio Deus, mas sim o Seu filho. Diz que tem autoridade para perdoar os pecados e que Deus deu a Ele essa autoridade.

Jesus sempre se refere a Deus como sendo Seu pai. Não tem como afirmar que Jesus é Deus encarnado, pois o próprio Jesus afirma ser Seu filho.

Versículo 25: Então, naquele mesmo instante, o homem se levantou diante de todos os presentes, pegou a maca em que estivera prostrado e correu para casa louvando e bendizendo a Deus.

Versículo 26: E todos ficaram estupefatos e glorificavam a Deus; e, tomados de grande temor, exclamavam: "Hoje vimos grandes prodígios!"

Temor: sentimento de profundo respeito e obediência.

Prodígio: coisa ou fato extraordinário; maravilha, milagre.

Contra os fatos não há argumentos. As pessoas viram Jesus curar um paralítico, e por isso sentiram um profundo respeito a Deus, pois viram algo maravilhoso. Essas pessoas entenderam que a autoridade de Jesus era dada por Deus, e louvaram Aquele que tinha permitido tudo isso: Deus.

Enquanto que os doutores da Lei ficavam discutindo quem tinha dado a Jesus o poder de curar, o povo logo percebeu que algo assim só poderia vir de Deus. Assim como os fariseus daquela época, nós corremos o risco de ficar discutindo sobre religião ao invés de praticá-la. Jesus disse que toda a Lei e todos os ensinamentos dos profetas estavam resumidos em dois mandamentos: amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Todo o mais é detalhe.






sexta-feira, 21 de abril de 2017

Lucas 5.12-16

Evangelho segundo Lucas


Capítulo 5


Versículo 12: Estando Jesus em uma das cidades, eis que um homem coberto de lepra veio em sua direção. Assim que contemplou a Jesus, ajoelhou-se e colocando o rosto rente ao chão, suplicou-lhe: "Senhor! Se for da tua vontade, sei que podes me purificar."

A lepra designava, de maneira geral, muitos problemas de pele, e não só o que hoje conhecemos como hanseníase.

Segundo a lei de Moisés, uma pessoa que tivesse "lepra" seria considerada impura. Não só teria que morar em um lugar separado, como também estaria excluído de qualquer contato com as demais pessoas. Como toda a vida do povo judeu era baseada na vida religiosa e comunitária, essa pessoa seria basicamente excluída de todo contato com a sociedade.

O homem descrito como tendo lepra procurou por Jesus, pois certamente sabia da fama que Ele tinha de curar as enfermidades. Mas O procurou de maneira humilde: além de se prostrar perante Jesus, disse que se Jesus quisesse, poderia curá-lo; não exigiu a sua cura, pois sabia que talvez não fosse merecedor disso.

Versículo 13: Jesus estendeu a mão, tocou nele e proferiu: "Quero. Sê purificado!" E, no mesmo instante, a lepra se retirou daquele homem.

A pessoa que tinha lepra era considerada impura. Qualquer um que a tocasse seria também considerado impuro. Jesus, num gesto de compaixão, tocou o homem para o curar. Através do toque, mostrou que se compadecia daquele homem, e que não o considerava um pária da sociedade.

Jesus poderia simplesmente dizer que queria curar aquele homem e ele ficaria curado da mesma forma. Mas fez questão de o tocar, transmitindo, além da cura material, o conforto espiritual.

Versículo 14: Em seguida, Jesus lhe ordenou: "Não fales sobre este acontecimento a ninguém; porém, vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação os sacrifícios que Moisés determinou, para servir de testemunho ao povo."

Segundo a lei de Moisés, o sacerdote tinha que examinar a pessoa que tinha lepra. Se a considerasse curada, havia um ritual de purificação a ser seguido. Depois, a pessoa seria considerada purificada e reintegrada à sociedade.

Jesus ordena que o homem não contasse o que aconteceu, pois iria causar mais confusão ainda. Os judeus esperavam um Messias que faria milagres e os libertaria do domínio de um outro povo; os sacerdotes estavam com inveja da atenção que Jesus vinha recebendo. Em nenhuma dessas circunstâncias era bom que se soubesse de mais um milagre que Jesus tivesse realizado, pois os seus inimigos teriam mais oportunidade de O criticar.

Versículo 15: Contudo, as notícias a respeito de Jesus se espalhavam ainda mais, de maneira que as multidões convergiam para ouvi-lo e para serem curadas de suas enfermidades.

Versículo 16: Todavia, Jesus procurava manter-se afastado, indo para lugares solitários, onde ficava orando.

Jesus frequentemente procurava um lugar isolado para orar e se colocar em contato direto com Deus. Esse é um exemplo que devemos seguir. Não só em momentos de dificuldade, mas todos os dias devemos separar um tempo para orarmos, fazendo contato com Deus. Não precisamos de um intermediário para realizar esse contato, basta a vontade de o fazer. A prece é o veículo encarregado disso.

Neste pequeno relato do Evangelho, vemos dois ensinamentos importantes de Jesus:
- Ele não só cura o homem, mas mostra compaixão por ele;
- Ele se recolhe para um contato íntimo com Deus.
Ficam mais esses dois exemplos, dentre os numerosos que Jesus nos deixou, para seguirmos em nossa vida.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Lucas 5.1-11

Evangelho segundo Lucas


Capítulo 5


Versículo 1: E aconteceu que, num determinado dia, Jesus estava próximo ao lago de Genesaré, e uma multidão o espremia de todos os lados para ouvir a Palavra de Deus.

Lucas (o narrador deste Evangelho) se refere a um lago situado 220 metros abaixo do nível do mar, que mede 21 quilômetros de comprimento por 12 quilômetros de largura; também é citado, nos Evangelhos, como "mar da Galileia" ou "mar de Tiberíades".

Jesus estava próximo a esse lago quando a multidão que O cercava começou a se aproximar demasiadamente, pois queriam estar próximos a Ele a fim de ouvir o que Ele tinha para ensinar.

Versículo 2: Ele observou junto à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores, que havendo desembarcado, cuidavam de lavar suas redes.

As redes de pesca precisavam ser mantidas em boas condições. Por isso, depois da pesca elas eram limpas, retirando-se os restos de vegetação que ficavam presas a elas, e eram feitos os reparos necessários.

Versículo 3: Então, entrou num dos barcos, o que pertencia a Simão, e lhe solicitou que o afastasse um pouco da praia. E, assentando-se do barco ensinava o povo.

O barco de Simão Pedro foi colocado de maneira que Jesus pudesse ser visto e ouvido por toda a multidão. Além disso, era um costume do povo judeu que o mestre, ao ensinar, estivesse sentado; a multidão deveria estar sentada também.

Versículo 4: Assim que acabou de ministrar , dirigiu-se a Simão e aos demais, e lhes pediu: "Ide para onde as águas são mais profundas e lançai as vossas redes para a pesca!"

Versículo 5: Ao que lhe replicou Simão: "Mestre, tendo trabalhado durante a noite toda, não pegamos nada. Todavia, confiando em Tua Palavra, lançaremos as redes."

Simão Pedro era um pescador experiente. Ele e seus companheiros trabalharam a noite toda, e não conseguiram pescar nada. Jesus manda que eles pesquem durante o dia, o que já era incomum.

Além de ser um carpinteiro, e não um pescador, Jesus era inexperiente no ofício de pescar. Mesmos assim, Pedro confia nEle, e diz que vai fazer o que Jesus está mandando.6

Nós, muitas vezes, ao executarmos uma tarefa, ouvimos uma voz interior que nos diz para fazermos exatamente o contrário do que estamos fazendo. Se esta voz interior nos dá a sensação de paz, possivelmente estamos recebendo uma ajuda espiritual. Cabe a nós decidirmos se vamos ou não seguirmos essa voz, pois temos a liberdade de escolha.

Versículo 6: Assim procederam e pegaram enorme quantidade de peixes, tanto que as redes começaram a se romper.

Quando agimos seguindo a direção que Deus nos dá, o resultado é sempre surpreendente.

Versículo 7: Por esse motivo acenaram aos seus amigos do outro barco , para que viessem ajudá-los. Eles chegaram e lotaram ambos os barcos, a ponto de começarem a afundar.

Quando seguimos um direcionamento de Deus, recebemos em abundância tudo o que se faz necessário.

Versículo 8: Diante de tamanho evento, Simão se prostrou aos pés de Jesus e declarou: "Afasta-te de mim, Senhor, pois sou homem pecador!"

Ao ver esse fato maravilhoso, a primeira reação de Pedro foi a de se sentir insignificante em relação à grandeza de Jesus. Também ficou maravilhado ao perceber que Jesus se importava com os fatos cotidianos da vida de simples pescadores.

Versículo 9: Porquanto, ele e seus companheiros estavam maravilhados com a pesca que haviam realizado,

Versículo 10: assim como de Tiago e João, os filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão. Todavia, Jesus revela a Simão: "Não tenhas medo; a partir deste momento tu serás um pescador de vidas humanas."

Versículo 11: Então eles arrastaram seus barcos para a praia, renunciaram a todas as coisas e seguiram a Jesus.

Esses humildes pescadores abandonaram a única maneira de viver que conheciam para seguirem Jesus. E nós reclamamos de gastar uma hora do nosso dia, uma única vez na semana, para nos dedicarmos a uma tarefa de auxílio ao próximo!

domingo, 9 de abril de 2017

Lucas 4.42-44

Evangelho segundo Lucas


Capítulo 4


Versículo 42: Ao raiar do dia, Jesus foi para um lugar solitário. De outro lado, as multidões o procuravam, e assim que conseguiram chegar ao local onde Ele estava, suplicaram para que não as deixasse.

Jesus, em diversas situações, procurou ficar sozinho para orar. Como sempre estava cercado por uma multidão, levantou-se muito cedo para que pudesse desfrutar desses momentos a sós com Deus.

O encontro com Deus é mais intenso e profundo quando acontece no silêncio. Sem nada para interferir, interromper ou distrair, esse encontro se faz mais profundo.

Devemos reservar algum momento, durante o dia, para esse encontro. Não precisa ser demorado quanto à duração, mas tem que existir. Nem que  sejam apenas 60 segundos, mas durante esse tempo devemos ficar a sós com Deus. Se tornarmos isso um hábito, as mudanças que acontecerão em nosso interior se refletirão em nossa vida.

Por que a mudança acontece? É algo mágico, misterioso? Não, trata-se simplesmente de uma questão de ação e reação. Ao dedicarmos, todos os dias, alguns momentos a Deus, estamos reconhecendo que Ele é muito importante em nossas vidas. E isso é que vai trazer as modificações.

Versículo 43: Contudo, Ele ponderou: "É necessário que Eu anuncie também as Boas Novas do Reino de Deus em outras cidades, pois precisamente para isso fui enviado.

Versículo 44: E assim, prosseguia pregando pelas sinagogas da Palestina.

O reino de Deus, onde reina a paz e a justiça, precisava ser anunciado por Jesus ao maior número de pessoas possível. Por isso, Ele saiu de Cafarnaum e foi pregar.

Jesus trazia uma maneira nova, totalmente diferente, de se relacionar com Deus. Jesus vivia esse relacionamento no Seu cotidiano, por isso pregava com autoridade e convencia as pessoas de que o que pregava era verdadeiro.

O Espiritismo não vem pregar nada que seja diferente do que Jesus pregou. Vem trazer uma reflexão profunda sobre Sua mensagem, levando em consideração a reencarnação. Aí está a sua beleza e verdade. Como Jesus trouxe, a Seu tempo, um novo relacionamento com Deus, o Espiritismo traz uma nova maneira de entender os ensinamentos de Jesus. Por isso, devemos nos dedicar ao estudo do Espiritismo, para melhor entender a mensagem de Jesus e aplicar esses conhecimentos nas modificações que se fazem necessárias em nossas vidas.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Lucas 4.38-41

Evangelho segundo Lucas


Capítulo 4


Versículo 38: Saindo da sinagoga dirigiu-se Jesus à casa de Simão. A sogra de Simão estava atormentada, ardendo em febre, e rogaram a Jesus que a ajudasse de alguma forma.

Jesus havia saído de Nazaré, onde havia crescido, e ido para Cafarnaum. Como era Seu costume, no sábado foi até a sinagoga para ensinar. Lá, "expulsou um demônio", ou seja, interrompeu um processo de obsessão.

Como era costume entre os judeus, depois de saírem da sinagoga eles se reuniam para compartilharem uma refeição. Jesus foi até a casa de Simão. A sogra dele estava doente, e pediram a Jesus que a ajudasse.

Versículo 39: Estando Ele em pé próximo a ela, inclinou-se e repreendeu aquela febre, que no mesmo instante se levantou e passou a servi-los.

Jesus realiza mais uma cura. Naquela época, onde praticamente não havia tratamento para nenhuma doença, essa cura causou um efeito enorme. O mais interessante é a reação da sogra de Simão Pedro: ela estava se lamentando por ter adoecido, e logo depois de ser curada, não ficou parada admirando o fato, simplesmente se levantou e foi servir a Jesus.

Quando alguma coisa maravilhosa nos acontece, corremos o risco de nos deslumbrar, não sabendo exatamente o que fazer. Corremos o risco de pensar que todo o nosso tempo deva ser gasto contando o que nos aconteceu, pois é isso que Deus espera de nós.

Temos o exemplo da sogra de Simão Pedro para nos orientar. Devemos imediatamente começar o nosso trabalho, pois essa é uma das formas mais bonitas de se servir a Deus.

Versículo 40: Ao cair da tarde, o povo trouxe à presença de Jesus todos os que tinha diversos tipos de doenças e Ele os curou, impondo suas mãos sobre cada um deles.

Versículo 41: Além disso, de várias pessoas saíram demônios gritando: "Tu és o Filho de Deus!" Ele, contudo, os repreendia e não permitia que se expressassem, pois sabiam que Ele era o Cristo.

Para os judeus, o período compreendido entre o entardecer da sexta-feira até o por-do-sol do sábado era sagrado, e eles não poderiam fazer nenhuma tarefa. Assim, as pessoas esperaram até o entardecer do sábado para procurarem Jesus.

Jesus curou os doentes que o procuravam, e afastou os espíritos que estavam obsediando algumas pessoas.Como se explica o fato de os espíritos obsessores pudessem saber que Jesus era o Messias, e as pessoas não O identificarem? É que os espíritos conseguiam ver de longe quem Jesus era, de fato, e não O viam apenas como o filho de um simples carpinteiro. Além disso, Jesus tinha planos, e não queria que Sua identidade fosse revelada antes do momento adequado. Por isso, impedia os obsessores de O chamarem de Messias (palavra hebraica) ou Cristo (a mesma palavra em grego).