domingo, 28 de setembro de 2014

Mateus 21, 23-27

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 21


Versículo 23: E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isto? e quem te deu tal autoridade?

Versículo 24: E Jesus, respondendo, disse-lhes: Eu também vos perguntarei uma coisa: se ma disserdes, também eu vos direi com que autoridade faço isto.

Versículo 25: O batismo de João donde era? Do céu ou dos homens? E pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que não o crestes?

Versículo 26: E, se dissermos: Dos homens, tememos o povo, porque todos consideram João como profeta.

Versículo 27: E, respondendo a Jesus, disseram: Não sabemos. Ele disse-lhes: Nem eu vos digo com que autoridade faço isto.

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Jesus estava ensinando no Templo. As pessoas que estavam acostumadas a ensinar lá (os sacerdotes e as pessoas mais velhas) interromperam o que Ele estava fazendo, dizendo que ninguém tinha lhe dado autorização para que Ele ensinasse. Chegaram mesmo a desafiar Jesus, pedindo o nome da pessoa que tinha permitido que Ele ensinasse.

Jesus, com sua habitual sabedoria, não se preocupou em se justificar. Poderia simplesmente ter dito que Deus havia dado a Ele toda a autoridade necessária. Mas, como sempre, aproveitou a ocasião para transmitir um ensinamento.

Ao perguntar sobre o batismo que João havia realizado, Jesus coloca os sacerdotes na berlinda. Ele muda o foco da conversa, trazendo em pauta o papel que João Batista havia desempenhado na história recente dos judeus.

Se os sacerdotes declarassem que João Batista batizava em nome de Deus, como explicariam o fato de terem permitido que ele fosse morto? Se dissessem que ele batizava sem nenhuma autoridade, ficariam com sua imagem arranhada perante o povo, que acreditava que João era um profeta enviado por Deus.

Jesus disse que, como os sacerdotes não responderam ao que Ele havia perguntado, Ele também não precisava responder quem havia lhe dado autoridade para ensinar. Jesus sabia que os sacerdotes não estavam em busca de informações para entenderem quem Ele era, só queriam colocá-lo em uma situação delicada e embaraçosa. Por isso, Ele não se preocupou em ficar dando explicações inúteis.

Podemos aproveitar essa lição em nossas vidas. Algumas vezes, uma pessoa nos faz uma pergunta por fazer, pois não está interessada na resposta, uma vez que a sua opinião já está formada. Não é muito sábio de nossa parte procurarmos um confronto, pois a pessoa não está disposta a mudar de opinião. Será mais caridoso de nossa parte aguardarmos uma próxima oportunidade de abordarmos o assunto, se ele for importante, esperando o momento em que a pessoa se mostre mais receptiva.

domingo, 21 de setembro de 2014

Mateus 21, 18-22

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 21


Versículo 18: E, de manhã, voltando para a cidade, teve fome;

Versículo 19: E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente.

Versículo 20: E os discípulos, vendo isto, maravilharam-se, dizendo: Como secou imediatamente a figueira?

Versículo 21: Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e precipita-te no mar, assim será feito;

Versículo 22: E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.

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Jesus havia saído de Betânia e se dirigia para Jerusalém novamente. Ao se deparar com uma árvore sem frutos, aproveita a ocasião e fala sobre Deus. Aquilo que não está dando frutos deve desaparecer. Podemos observar isso em alguns templos religiosos, que no passado estavam sempre lotados e agora se encontram às moscas.

Com sua imensa capacidade de magnetização, Jesus faz com que a árvore seque. Isto fez com que os discípulos ficassem maravilhados, gravando o fato e a mensagem que Ele queria divulgar.

Seus discípulos já O haviam visto ressuscitar Lázaro. Entretanto, ficaram boquiabertos com o que Jesus tinha feito à uma árvore! Ele diz que nada é impossível àquele que crê. Entretanto, o mais difícil para nós é crer.

Ainda não conseguimos compreender o potencial quase que infinito de nossas mentes, nem os recursos que a oração pode nos trazer. Precisamos experimentar o potencial que existe em nós, que no momento é semelhante a um tesouro que contém uma grande fortuna, mas que permanece sem que ninguém o utilize.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Mateus 21, 12-17

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 21


Versículo 12: E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.

Versículo 13: E disse-lhes: Está escrito:A minha casa será chamada casa de oração - mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.

Versículo 14: E foram ter com ele ao templo cegos e coxos, e curou-os.

Versículo 15: Vendo então os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e os meninos clamando no templo, Hosana ao filho de Davi, indignaram-se.

Versículo 16: E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?

Versículo 17: E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, e ali passou a noite.

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Na época de Jesus, as taxas e compras de animais utilizados para sacrifícios só poderiam ser pagas com moeda hebraica, pois as outras moedas tinham retratos de deuses pagãos ou do imperador de Roma, o que era inaceitável para o povo hebreu. Por isso, existiam casas de câmbio no templo, pois aí era feita a troca do dinheiro.

Jesus fica indignado com o desrespeito que estava acontecendo a um lugar sagrado. Havia o local destinado ao comércio, que era conhecido como "grande átrio exterior dos gentios". Entretanto, o comércio havia tomado todo o templo, mesmo os locais determinados para adoração  e realização de sacrifícios a Deus. Por isso Ele diz que haviam transformado uma casa de oração em covil de ladrões.

Jesus também aproveita a ocasião para realizar numerosas curas. Ao presenciarem isso, os sacerdotes ficaram indignados, pois notaram uma ameaça à autoridade e domínio que eles exerciam. Queriam que Jesus se retratasse, dizendo não ser verdade o que as crianças diziam (hosana, que significa: salva, Senhor, por misericórdia). Jesus responde com o versículo 2 do Salmo 2: Pela boca das crianças e dos recém-nascidos instruíste os sábios e poderosos, silenciando os inimigos e maldosos, porque são adversários teus. Mais uma vez Jesus demonstra Seu profundo conhecimento das Sagradas Escrituras, e não permite que os fariseus a utilizem contra Ele.

Os sacerdotes fariseus tinham um lucro financeiro muito grande com as transações realizadas no templo. Não queriam que Jesus mudasse nada, pois isso faria com que seus lucros diminuíssem. Assim, eles tentam mais uma vez fazer um jogo de palavras para comprometerem Jesus, pois isso era mais cômodo do que eles reconhecerem quem era Jesus e modificarem sua conduta.

Também nós devemos ter enorme cuidado para não permitirmos que os Centros Espíritas se transformem em locais de comércio desrespeitoso. O foco da atenção deve ser sempre Jesus, e tudo o mais é mero acessório.

domingo, 7 de setembro de 2014

Mateus 21, 1-11

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 21


Versículo 1: E, quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, enviou então Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:

Versículo 2: Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos.

Versículo 3: E, se alguém vos disser alguma coisa, direis que o Senhor os há de mister; e logo os enviará.

Versículo 4: Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz:

Versículo 5: Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, manso, e assentado sobre uma jumenta, e sobre um jumentinho, filho de animal de carga.

Versículo 6: E, indo os discípulos, e fazendo como Jesus lhes ordenara,

Versículo 7: Trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram os seus vestidos e fizeram-no assentar em cima.

Versículo 8: E muitíssima gente estendia os seus vestidos pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam pelo caminho.

Versículo 9: E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi, bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

Versículo 10: E. entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este?

Versículo 11: E a multidão dizia: Este é Jesus, o Profeta de Nazaré da Galileia.

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No caminho a Jerusalém, Jesus e seus discípulos passam por Betfagé, uma pequena vila que ficava a um quilômetro de Jerusalém, na encosta do monte das Oliveiras.

Jesus pede a dois discípulos que tragam uma jumenta e sua cria, que seriam encontrados na aldeia (Betfagé). Ele diz que, se alguém perguntasse alguma coisa aos seus apóstolos, eles deveriam dizer que o Senhor precisava deles, mas logo os devolveria.

Neste trecho que Mateus descreve, no versículo 5, temos uma profecia contida no Antigo Testamento, encontrada no livro de Zacarias, no capítulo 9, versículo 9, que se refere ao Messias que haveria de vir.

Jesus, montado na jumenta, entra em Jerusalém, onde a multidão O saúda, dizendo: Hosana, isto é, "Salva, Senhor, por misericórdia".

Neste breve relado, vemos que, por um momento, a multidão reconheceu em Jesus o Messias que havia sido prometido, aquele que viria para libertar o povo de Israel.

Mateus, durante todo o seu Evangelho, procura mostrar Jesus como aquele que cumpriu as profecias sobre o Messias.

Neste capítulo, tem início a narração da última semana de vida de Jesus.

Jesus, ao entrar em Jerusalém montado em um jumento, mostra humildade, pois que recebia a homenagem, pisando sobre galhos de árvores e roupas estendidas no chão, era a jumenta, e não Ele. Temos mais uma demostração de como agirmos. Nos assuntos religiosos, principalmente, o único digno de homenagem é Deus, e Jesus que se faz seu representante na Terra.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Mateus 20, 29-34

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 20


Versículo 29: E, saindo eles de Jericó, seguiu-o grande multidão.

Versículo 30: E eis que dois cegos, assentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós.

Versículo 31: E a multidão os repreendia, para que se calassem; eles, porém, cada vez clamavam mais, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós.

Versículo 32: E Jesus, parando, chamou-os, e disse: Que quereis que vos faça?

Versículo 33: Disseram-lhe eles: Senhor, que os nossos olhos sejam abertos.

Versículo 34: Então Jesus, movido de íntima compaixão tocou-lhes nos olhos, e logo viram; e eles o seguiram.

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Os cegos chamavam Jesus de "Filho de Davi". Segundo os antigos profetas, em narração do Antigo Testamento, o Messias seria um descendente da tribo de Davi. Aparentemente os cegos sabiam que Jesus era o Messias que todos estavam esperando, enquanto que os sacerdotes e outros religiosos importantes preferiam acreditar que o Messias ainda não havia chegado. Qual deles era o mais cego?

Esses cegos, depois de terem sido curados, seguem Jesus. Quem de nós consegue demonstrar tamanha gratidão, e se propor a seguir uma pessoa que realizou um milagre em sua vida? Os cegos conseguiram. E nós?