sábado, 21 de fevereiro de 2015

Mateus 25.1-13

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 25


Versículo 1: Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.

Versículo 2: E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.

Versículo 3: As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.

Versículo 4: Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.

Versículo 5: E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram,

Versículo 6: Mas à meia-noite ouviu-se um clamor; aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.

Versículo 7: Então todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas.

Versículo 8: E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.

Versículo 9: Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.

Versículo 10: E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.

Versículo 11: E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos.

Versículo 12: E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.

Versículo 13: Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.

Comentários


Jesus continua falando sobre o Seu retorno ao planeta Terra. Usa um acontecimento corriqueiro para ilustrar como as pessoas devem se preparar para isso.

Na época de Jesus, o casamento tinha duas fases: na primeira, o noivo ia até a casa da noiva, que era entregue a ele; na segunda fase, a noiva, acompanhada pelas damas de honra (as virgens) era conduzida à casa do noivo, onde havia um grande banquete para os convidados.

Nesta parábola, as damas de honra estavam esperando o noivo chegar. Cinco eram prudentes, e levaram combustível (o azeite) a mais para manterem suas candeias (semelhantes a lamparinas) acesas. Como o noivo demorou, elas acabaram adormecendo. Quando o noivo chegou, as que não tinham levado o combustível a mais pediram que as outras o emprestassem para elas. As virgens prudentes disseram que não, pois senão todas ficariam sem.

Enquanto as virgens loucas (imprudentes) saíam para comprar o combustível, o noivo chegou. As damas de honra entraram para a festa, e as que tinham ido comprar o azeite ficaram para fora.

As pessoas devem estar sempre preparadas tanto para quando Jesus vier, fazendo a transformação definitiva do nosso planeta (de um mundo de expiação e provas para um de regeneração) quando para a transformação individual, na forma da morte.

Ninguém gosta de pensar em sua própria morte. Todos nós sabemos que os outros morrem, mas achamos que isso não vai acontecer conosco.

Assim, não nos preparamos para nossa própria morte. Esquecemos de armazenar qualidades morais que vão ser úteis na nossa vida espiritual. Achamos que temos sempre o dia de amanhã para mudar, e que nossa vida religiosa pode ser adiada indefinidamente.

No momento da morte, vemos que estamos completamente despreparados. Como as virgens imprudentes, tentamos conseguir por empréstimo as qualidades que não desenvolvemos. Infelizmente, a reforma íntima que adiamos não pode ser comprada de outra pessoa.

Se tivermos a oportunidade de uma nova encarnação aqui, teremos a chance de um novo começo, uma nova tentativa de mudança. Se não houver mais tempo, teremos que esperar a reencarnação em um outro planeta de expiação e provas, mais adequado ao nosso grau de evolução.

Portanto, o tempo é hoje. Temos o dia de hoje para agirmos. Não sabemos do dia de amanhã.

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