quarta-feira, 26 de junho de 2013

Evangelho segundo Mateus

Capítulo 5

Versículo 38: Ouviste o que foi dito: Olho por olho e dente por dente.

Versículo 39: Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;

Versículo 40: E ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te o vestido, larga-lhe também a capa;

Versículo 41: E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas.

Versículo 42: Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.

Em outra tradução (Nova Versão Internacional), temos:
v. 38: Vocês ouviram o que foi dito: Olho por olho e dente por dente.
v. 39: Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra.
v. 40: E se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa.
v. 41: Se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas.
v. 42: Dê a quem lhe pede, e não volte as costas àquele que deseja pedir-lhe algo emprestado.

"O Evangelho segundo o Espiritismo" capítulo 12 item 8.

Mais uma vez, Jesus reformula uma lei de Moisés que dizia: olho por olho, dente por dente (Êxodo cap 21, vers 24; Levítico cap. 24, vers. 20 e Deuteronômio 19, vers 21), ou seja, punir um crime da mesma maneira como esse crime foi cometido.

Será que Jesus quis dizer que não podemos nos defender das agressões que recebemos? Isso seria interpretar ao pé da letra a mensagem, perdendo o conteúdo.

Ao nos sentirmos ofendidos, sempre o nosso orgulho está envolvido nisso. O maior inimigo que temos que combater não está lá fora, mas dentro de nós. Seu nome: orgulho, vaidade, ignorância, ganância e outros mais. Esses inimigos, reais e concretos, devem ser combatidos todos os dias, pois nos prejudicam muito mais que os inimigos externos.

Através da compreensão da justiça de Deus e da fé na vida futura, entendemos que Jesus nos alerta contra a vingança e nos faz voltar o nosso olhar para o nosso interior. Portanto, não se trata de covardia quando não revidamos as agressões, mas de entender que somos espíritos eternos, e o que fazemos hoje pode repercutir daqui dezenas ou centenas de anos.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Evangelho segundo Mateus

Capítulo 5

Versículo 33: Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor.

Versículo 34:  Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jurareis: nem pelo céu, porque é o trono de Deus;

Versículo 35: Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei;

Versículo 36: Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.

Versículo 37: Seja, porém, o vosso falar: Sim,sim, Não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.

Perjúrio: ato ou efeito de perjurar (perjurar: jurar em falso).
Escabelo: pequeno banco de apoio para os pés.
Juramento: afirmação ou promessa solene que se faz invocando como penhor de sua boa-fé um valor moral reconhecido.

Que sentido tem uma pessoa que jura e, como seu caráter não merece total confiança, para provar que o que está falando é a verdade pede o testemunho de alguém 100% confiável (no caso, Deus)? Se, ao fazermos uma afirmação, não temos credibilidade suficiente para que nosso interlocutor acredite em nós, não adianta pedirmos para Deus ser o avalista de nosso caráter.

Temos por hábito, ao falarmos algo difícil de ser levado a sério, dizermos: Juro por Deus que é verdade. O que Deus tem a ver com nossa conduta, nossos problemas e nossos antecedentes que dificultam sermos levados a sério?

Se precisamos jurar por algo ou por alguém (Juro pela saúde dos meus filhos"), é porque ao longo de nossa vida não agimos de maneira coerente, pois falamos uma coisa e pensamos ou agimos de maneira diferente, o que não deixa de ser uma maneira de mentir.

Ao acharmos "normal" falarmos pequenas mentiras, abrimos brechas para que o mal se instale em nossos corações. Podemos até ficar calados, mas nunca mentir.

Portanto, quando falarmos "sim", que seja um "sim" verdadeiro, e quando falarmos "não", que isto seja real. O que foge disso certamente não vem de Deus.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Evangelho segundo Mateus

Capítulo 5

Versículo 31: Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite.
Versículo 32: Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.

Outra tradução (NVI):
32: Mas eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério.

"O Evangelho segundo o Espiritismo", capítulo 22, item 5

No tempo de Jesus, prevalecia a lei de Moisés, que dizia que uma mulher adúltera deveria ser punida. Essa punição era a morte por apedrejamento.
Querendo modificar essa lei, que não era mais adequada para o nível de evolução espiritual alcançada pelo povo naquele momento, Jesus troca a punição (pena de morte) por uma proibição, a de que a mulher adúltera não poderia se casar novamente.

Temos uma reflexão interessante: O que significa o casamento? Podemos pensar numa sociedade, que tem por base o afeto e o mútuo respeito, onde se busca compartilhar os bons momentos e um ponto de apoio nos períodos turbulentos, além de uma cooperação para a evolução espiritual. Esse tipo de casamento apresentaria poucos motivos e oportunidades para ser rompido.

Assim com Deus estabeleceu uma aliança conosco, momentaneamente estabelecemos uma aliança com nosso parceiro, aliança esta que às vezes é planejada antes de reencarnarmos, envoltas em muitas promessas e planos para o futuro.

Ás vezes, essas alianças são feitas na presente encarnação, às pressas, tento em vista apenas objetivos materiais momentâneos. Cessado o motivo, dissolve-se a união.

Nos casos em que o casamento coloca em risco a segurança física e mental de um dos participantes, a separação acaba sendo um ato de caridade. Adia-se o compromisso para um momento mais oportuno.

Como tudo na vida, o sucesso ou fracasso de nossas uniões depende dos objetivos que levaram a essa união, e o que estamos dispostos a fazer para a manter.

domingo, 16 de junho de 2013

Evangelho segundo Mateus

Capítulo 5

Versículo 27: Ouvis o que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
Versículo 28: Eu porém vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.
Versículo 29: Portanto, se teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.
Versículo 30: E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.

"O Evangelho segundo o Espiritismo", capítulo 8, itens 6, 7, 12 a 17.

Ao dizer que também pecamos em pensamento, Jesus vai além do que ensinam as leis de Moisés.

Quando Moisés tirou o povo hebreu do Egito e o levou até a Terra Prometida, estava em contato com esse povo turbulento, indisciplinado e violento. Por isso, precisou fazer leis rígidas que disciplinassem a vida em sociedade.

Ao longo dos séculos, esses espíritos foram evoluindo. No tempo de Jesus, eles já tinham condições de entender que o pecado (erro) estava presente não só nas ações, mas nos pensamentos também.

O pecado nada mais é do que agir contra as leis de Deus.

No início de seu processo evolutivo, o homem ainda ignorante das leis de Deus erra em suas atitudes e em seus pensamentos. Conforme vai evoluindo, tem condições de entender que não pode mais agir de maneira equivocada, contrariando as leis divinas. Ao atingir certo grau de maturidade, consegue não só não agir contrariando essas leis, mas nem ao menos ter pensamentos que as contrarie.

Toda atitude tem início no pensamento, Portanto, um pensamento errado vai nos conduzir a ações erradas.

Quando Jesus diz que é melhor cortarmos um membro do que sermos lançados no inferno, à luz da reencarnação podemos ver isso, em alguns casos, em pessoas que já nascem com algum tipo de deficiência ou as adquire ao longo da vida. Isso pode ser um indício de que Deus, em sua infinita bondade, colocou um freio natural nela par promover o seu progresso e impedir que caia em erros que a comprometam. Obviamente isso não se aplica a todos os casos.

Quanto mais nos ajustarmos às leis divinas, menos sofreremos e poderemos caminhar de maneira muito rápida e suave em direção à evolução espiritual.

Evangelho segundo Mateus

Capítulo 5

Versículo 23: Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
Versículo 24: Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem e apresenta a tua oferta.
Versículo 25: Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.
Versículo 26: Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.

"O Evangelho segundo o Espiritismo" capítulo 10 itens 6 e 8.

No tempo de Jesus, existiam leis que determinavam que, para cada tipo de falta cometida, uma determinada oferta deveria ser feita no templo. Isso valia tanto para as faltas morais como para assuntos da vida diária. No Antigo Testamento, encontramos extensos capítulos que descrevem as leis e as penalidades para cada ato que contrarie essa lei.

Jesus amplia o entendimento das leis de Deus. Ao pregar o amor ao próximo como a segunda lei mais importante (a primeira é amar a Deus sobre todas as coisas), Ele atualiza as leis antigas dadas por Moisés, pois sabia que o entendimento do povo tinha evoluído com o passar do tempo. Assim, o perdão fica sendo mais importante que fazer a oferta preconizada. Em diversas passagens, Jesus diz: eu, porém, vos digo. Isso quer dizer que Ele dá uma nova interpretação aos ensinamentos dados anteriormente.

A reconciliação com os inimigos enquanto estamos no caminho com ele, ou seja, durante a presente encarnação, é um conselho muito sábio. A última coisa de que precisamos é ter um inimigo desencarnado, invisível aos nossos olhos, com sede de vingança e com o único propósito de fazer a nós tanto mal quanto fizemos a ele.

Portanto, além de ser uma atitude de caridade cristã, o perdão das ofensas e a consequente reconciliação é algo que vai nos poupar de muitos aborrecimentos futuros.

Se pensarmos "tenho toda a eternidade para voltar a me entender com tal pessoa", devemos nos lembrar de que essa pessoa também tem toda a eternidade para nos perseguir e atormentar, cobrando o mal feito por nós.

 Assim, para a nossa paz interior e para nossa evolução espiritual, não devemos permitir que a mágoa tenha lugar em nossos corações. Devemos seguir adiante, sem remoermos pretensas ofensas recebidas.  Isso vai fazer a nossa caminhada mais leve, e trazer o nosso coração mais tranquilo.


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Evangelho segundo Mateus

Capítulo 5

Versículo 21: Ouviste o que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu em juízo.

Versículo 22: Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo, e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.

"O Evangelho segundo o Espiritismo": capítulo 9, itens 4 e 9.

Raca: entre os hebreus, era um termo de desprezo, que significava "homem de má conduta" e era pronunciado cuspindo-se e virando o rosto.

Deus leva em consideração não só as nossas atitudes, mas também a nossa intenção. Mesmo palavras que não são consideradas ofensivas podem esconder uma raiva profunda e uma vontade muito grande de ferir o outro.

Nós ferimos os outros não só com atos, mas principalmente com palavras. A agressão física não é muito frequente no cotidiano, mas a verbal está presente desde o momento que acordamos até a hora em que vamos dormir (e às vezes nos acompanha no período em que nosso corpo dorme).

Por trás de toda essa agressividade, existe o orgulho ferido. Achamos que somos tão importantes que não podemos perder tempo, e que nossa opinião é a melhor que existe. Sempre nos achamos melhores do que tudo e todos.

Devido ao nosso orgulho, agimos como feras enjauladas. Se alguém nos filmasse nesses momentos de perda da razão, seria uma cena muito ridícula de se ver.

Todo cristão tem obrigação de domar o seu temperamento. Ao entendermos que todos somos filhos de um mesmo Pai, não há motivo para nos julgarmos ser melhor do que o outro. Não vale a desculpa de "eu sou assim, quem quiser que me aceite como sou". Devemos dizer: "sou assim, Deus por favor me ajude a mudar".


Evangelho segundo Mateus

Capítulo 5

Versículo 20: Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.

Os escribas eram os encarregados de ensinar as leis de Moisés ao povo. Os fariseus eram um grupo de pessoas que interpretavam as leis de Moisés de maneira rigorosa, atendo-se a detalhes e dispendendo enorme tempo em discussões sobre estas interpretações.

Jesus, em várias passagens do Evangelho, nos alerta para a perda inútil de tempo com discussões que não levam a nada. Somente as atitudes têm o potencial de causar mudanças no mundo.

Não existe uma norma de conduta que seja boa para todos. As regras que a nossa religião dá podem não servir para outras pessoas. Jesus resumiu as regras em duas máximas: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. São essas as balizas que devem nortear nossas vidas.
Evangelho segundo Mateus

Capítulo 5

Versículo 19:  Qualquer pois que violar um deste mais pequenos mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.

'O Evangelho segundo o Espiritismo": capítulo 18, item 9

Temos 2 ações vinculadas neste relato: cumprir/ensinar. Elas devem andar em harmonia, senão as consequências serão muito graves.

Primeiro, devemos ter muito cuidado com aquilo que ensinamos. O ensinamento está de acordo com a palavra de Jesus? A interpretação é aquela que o Espiritismo traz?

Depois, precisamos estar atentos para que as nossas atitudes não contradigam aquilo que ensinamos. Não exigimos atestado de santidade para ensinar as leis de Deus, mas não podemos chocar as pessoas com a contradição entre o que é dito e o que é praticado.

Também precisamos nos lembrar que ensinamos não só com palavras, mas principalmente com atitudes.
Assim, é grande a responsabilidade de quem se propõe a ensinar, mas a recompensa, em termos de aprendizado pessoal, é maior ainda.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Evangelho segundo Mateus

Capítulo 5

Versículo 17: Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.

Versículo 18: Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.

A tradução usada nos versículos acima é a de João /Ferreira de Almeida. O entendimento pode ser um pouco dificultado não pela mensagem de Jesus, mas pela língua portuguesa.

Na Nova Versão Internacional (NVI), temos:
v.17: Não pensem que vim abolir a lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir.
v. 18: Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra.
No meu ponto de vista, a NVI torna o entendimento mais fácil.

No evangelho de Mateus, o foco principal é provar que Jesus é o Messias profetizado no Antigo Testamento. Jesus informa que não veio destruir as leis do Antigo Testamento, mas as cumprir. Que leis são essas?

Em "O Evangelho segundo o Espiritismo", no capítulo 1, temos as seguintes informações:

- Moisés traz a primeira revelação das leis de Deus. Entretanto, apenas os 10 mandamentos constituem as leis divinas (portanto eternas). As demais leis foram criadas por Moisés para disciplinar o povo hebreu daquela época, povo este que era naturalmente rebelde, turbulento e indisciplinado. Para dar autoridade às tais leis civis ou disciplinares, Moisés declarou que elas vinham de Deus;

- Jesus vem trazer a segunda revelação das leis de Deus, pois desenvolveu e explicou o verdadeiro significado das leis divinas, dentro do grau de desenvolvimento dos homens da sua época. Resumiu as leis e os ensinamentos dos profetas do Antigo Testamento em duas leis: amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo;

-o Espiritismo traz a terceira revelação das leis de Deus, pois vem revelar aos homens a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo físico. O Espiritismo vem desenvolver e explicar o que Jesus falou de forma alegórica.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Evangelho segundo Mateus

Capítulo 5

Versículo 14: Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;

Versículo 15: Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.

Versículo 16: Assim, resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus."

"O Evangelho segundo o Espiritismo": capítulo 24.

Candeia: pequeno aparelho de iluminação abastecido com óleo.
Alqueire: medida de volume de mais ou menos 9 litros, em forma de caixote, com que se mediam cereais (neste caso, como um caixote que servia de banco ou suporte).

Esta luz, que existe dentro de nós, só se acende quando fazemos a vontade de Deus.

Quando seguimos as recomendações de Jesus, todo o nosso ser se ilumina, e brilhamos mais que mil sóis juntos. No entanto, não devemos ter orgulho de nosso brilho, pois ele apenas serve para refletir o brilho de Deus.

Quando agimos de acordo com a lei de Deus, devemos fazer isso não para crescermos diante dos homens, mas para que cada um que veja as nossas ações consiga enxergar, através delas, a presença de Deus.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Evangelho segundo Mateus

Capítulo 5

Versículo 13: Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? para nada mais presta, senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.

O sal é o que dá sabor à comida. É essencial ao tempero. Mas se for colocado em excesso, a comida fica intragável. Se faltar, a comida fica sonsa, sem sabor.

Assim deve ser a atuação do cristão na vida. Se for excessiva, vai parecer um maluco fanático, e suas atitudes serão ridicularizadas.

Se for uma atuação fraca, não fará a diferença que deve fazer. Será apenas mais um na multidão.

Deus nos criou para fazermos a diferença. Uma atuação moderada, embora firme, pode tornar melhor a vida das pessoas que estão à nossa volta, além de fazer de nossa vida um caminho de luz.
Evangelho segundo Mateus

Capítulo 5

Versículo 11: Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.

Versículo 12: Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus, porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

As pessoas que se destacam em uma religião acabem por chamar a atenção do povo. Começam a exigir delas uma santidade incompatível com o nível de evolução do nosso planeta.

Alguns aumentam as suas qualidades, como se fossem candidatos a à beatificação. Outros só enxergam os seus defeitos, e usam lentes de aumento para isso.

Vale a máxima: "orai e vigiai". Muita prece é necessária para nos mantermos fiéis ao nosso ideal e não cedermos às tentações do mundo.

A responsabilidade de quem prega a palavra de Deus é muito grande, pois pode, através de suas atitudes levianas, levar muitas pessoas à descrença, o que vai trazer graves consequências.

Evangelho segundo Mateus

Capítulo 5

Versículo 10: "Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus."

Nesse versículo, o sentido de "justiça" é a justiça divina, não a humana. Quando sofremos qualquer forma de preconceito por seguirmos as leis de Deus, devemos nos considerar felizes.

Também devemos ser firmes em nossas convicções. Não devemos ter vergonha de falarmos de Deus, de darmos exemplos tirados da vida de Jesus. Ficamos com medo de sermos considerados fanáticos, por isso nos calamos.

Não temos nenhum receio em reproduzir um fato sobre o qual não temos certeza, nem de gastarmos nosso tempo com fofocas e outras bobagens. Mas temos vergonha de falar de Deus.

Portanto, nós cristãos devemos ser mais assertivos em relação às nossas crenças. Pensar, agir e falar de acordo com o exemplo de Jesus, sem nenhum receio das consequências disso.