segunda-feira, 24 de junho de 2013

Evangelho segundo Mateus

Capítulo 5

Versículo 33: Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor.

Versículo 34:  Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jurareis: nem pelo céu, porque é o trono de Deus;

Versículo 35: Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei;

Versículo 36: Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.

Versículo 37: Seja, porém, o vosso falar: Sim,sim, Não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.

Perjúrio: ato ou efeito de perjurar (perjurar: jurar em falso).
Escabelo: pequeno banco de apoio para os pés.
Juramento: afirmação ou promessa solene que se faz invocando como penhor de sua boa-fé um valor moral reconhecido.

Que sentido tem uma pessoa que jura e, como seu caráter não merece total confiança, para provar que o que está falando é a verdade pede o testemunho de alguém 100% confiável (no caso, Deus)? Se, ao fazermos uma afirmação, não temos credibilidade suficiente para que nosso interlocutor acredite em nós, não adianta pedirmos para Deus ser o avalista de nosso caráter.

Temos por hábito, ao falarmos algo difícil de ser levado a sério, dizermos: Juro por Deus que é verdade. O que Deus tem a ver com nossa conduta, nossos problemas e nossos antecedentes que dificultam sermos levados a sério?

Se precisamos jurar por algo ou por alguém (Juro pela saúde dos meus filhos"), é porque ao longo de nossa vida não agimos de maneira coerente, pois falamos uma coisa e pensamos ou agimos de maneira diferente, o que não deixa de ser uma maneira de mentir.

Ao acharmos "normal" falarmos pequenas mentiras, abrimos brechas para que o mal se instale em nossos corações. Podemos até ficar calados, mas nunca mentir.

Portanto, quando falarmos "sim", que seja um "sim" verdadeiro, e quando falarmos "não", que isto seja real. O que foge disso certamente não vem de Deus.

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