Evangelho segundo Marcos
Capítulo 8
Versículo 10: Logo depois, entrou no barco com seus discípulos e dirigiu-se para a região de Dalmanuta.
Jesus estava em Decápolis. Após a multiplicação dos pães, dirigiu-se a Dalmanuta, que ficava ao sul da planície de Genesaré. Mateus chamou a região de Magadã ou Magdala.
Versículo 11: Os fariseus se aproximaram e começaram a questionar Jesus. Então o tentaram e, para prová-lo, pediram que lhes apresentasse um sinal miraculoso do céu.
Os fariseus, mesmo sabendo de todos os milagres que Jesus havia feito, não acreditavam que o poder que Ele tinha vinha de Deus. Então, exigiram um "sinal do céu", algo que só Deus poderia fazer.
Entretanto, Jesus sabia que nenhum milagre os convenceria, pois os fariseus estavam predispostos a não acreditarem.
Versículo 12: No entanto, Jesus suspirou profundamente e lhes afirmou: "Por que pede esta geração um sinal dos céus? Com certeza vos asseguro que para esta geração não haverá sinal algum."
Versículo 13: E, deixando-os, voltou a embarcar e rumou para o outro lado.
O que aconteceu na época de Jesus continua acontecendo até hoje: as pessoas querem impor condições para crerem em algo. Com o Espiritismo, não é diferente. As pessoas querem que uma situação predeterminada aconteça. Dizem que, se isso acontecer, vão acreditar no Espiritismo.
Na verdade, assim como os fariseus da época de Jesus, essas pessoas já se decidiram a não crer. Mesmo se o que elas querem venha de fato a acontecer, continuarão não acreditando. Vão dar uma explicação qualquer para o fato, excluindo qualquer possibilidade de uma manifestação espiritual.
O Espiritismo não depende da crença desse tipo de pessoa para existir. Ele tem seus ensinamentos; quem quiser aprender com ele, terá muito a lucrar com isso. Não vale a pena tentar, em vão, convencer essa pessoa. Mais vale fornecer informações para quem, de fato, quer obter conhecimento. O consolo que o Espiritismo pode trazer para as pessoas está disponível para qualquer um que se disponha a obtê-lo. Nós, espíritas, temos a obrigação de orientar quem pede ajuda, mas não de tentarmos convencer quem se julga tão importante a ponto de pensar que, sem o seu consentimento, o Espiritismo não vai adiante.
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