Evangelho segundo Mateus
Capítulo 8
Versículo 14: E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste jazendo com febre.
Versículo 15: E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os.
Versículo 16: E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados e ele com a sua palavra expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos;
Versículo 17: Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.
Isaías capítulo 53, versículo 4: Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
Jesus curou a sogra de Pedro. Assim que isso aconteceu, ela imediatamente começou a servir a Jesus e aos apóstolos. Ela não perdeu tempo lamentando o tempo que esteve doente, nem perguntando o motivo de sua doença. Assim que se viu em condições, partiu para o trabalho.
Como nós agimos diante de uma doença? E como agimos depois que saramos? A cura, não importa como aconteça, sempre vem de Deus, pois nada acontece sem que Ele permita. Como reagimos ao sermos curados? Fazemos de conta que nada aconteceu e continuamos com nossa vida? Ou, em agradecimento a Deus, retribuímos um pouco do muito que recebemos? Como reconhecemos e agradecemos a bondade de Deus pode fazer muita diferença para nós.
No Evangelho, reconhece-se que algumas pessoas possam estar sob a influência de maus espíritos, pessoas denominadas "endemoninhadas", ou obsediadas, segundo a denominação espírita. Jesus não usa nenhuma fórmula mágica ou nenhum ritual para livrar as pessoas de uma terrível obsessão. Ele se vale de Sua autoridade moral.
Mateus, em todo o seu relato no Evangelho, quer provar que Jesus era o Messias prometido ao povo hebreu. Neste trecho, cita o profeta Isaías para comprovar a identidade de Jesus. Por isso, para melhor entendermos o relato de Mateus, faz-se necessária a leitura do Antigo Testamento, pois só assim entenderemos quem era o Messias prometido, e o motivo pelo qual o povo hebreu rejeitou Jesus.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Mateus 8:5-13
Evangelho segundo Mateus
Capítulo 8
Versículo 5: E, entrando Jesus em Capernaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe,
Versículo 6: E dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico, e violentamente atormentado.
Versículo 7: E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde.
Versículo 8: E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará;
Versículo 9: Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz.
Versículo 10: E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.
Versículo 11: Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentas-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus;
Versículo 12: E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores: alí haverá pranto e ranger de dentes.
Versículo 13: Então disse Jesus ao centurião: Vai e como creste te seja feito. E naquela mesma hora o seu criado sarou.
Capernaum: outra tradução para o nome da cidade de Cafarnaum, que ficava próxima ao mar da Galiléia.
Centurião: oficial de carreira do exército romano. Era responsável pelo comando de cem soldados.
No início deste trecho, Jesus está voltando do monte onde proferiu o famoso "Sermão da Montanha", ou seja, um sermão (pregação) que foi proferido numa montanha (monte) que ficava próxima a Capernaum.
Neste trecho, Mateus conta o encontro de Jesus, um hebreu, com um centurião romano. Roma havia invadido e dominado Israel, país onde Jesus vivia. A ocupação através do exército romano sempre foi permeada de conflitos, pois nenhum povo aceita de bom grado ver o seu país ser invadido e comandado por povos estrangeiros.
Somente o fato de o centurião ter pedido ajuda a um hebreu já seria digno de ser notado. Mas o centurião romano, um chefe de exército que tinha muito poder, não pediu ajuda para si mesmo: pediu que Jesus ajudasse um criado (empregado) que estava sofrendo muito, o que mostra a humildade do centurião.
Quando Jesus se propõe a ir até a casa do centurião para ajudar, o centurião diz que não era digno de receber Jesus em sua casa. Ele reconhecia a grandeza e a autoridade moral de Jesus. Por isso, disse que bastava uma palavra de Jesus para que seu empregado fosse curado.
Quando Jesus diz que muitos virão do oriente e do ocidente e se sentarão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó (homens que deram origem ao povo hebreu), Ele diz que os povos gentios (não hebreus) estão sendo chamados para também serem acolhidos por Deus. Jesus disse isso porque os hebreus acreditavam ser o povo escolhido por Deus, e os únicos dignos de serem ajudados por Deus. Jesus mostra que sua mensagem se destina a todos os povos.
Quando Jesus fala que os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes, Ele está dizendo que os filhos do reino (os hebreus) não estavam com a conquista do reino espiritual de Deus garantida apenas por serem hebreus. Nesta época, o povo hebreu havia se perdido em discussões teóricas inúteis sobre as leis de Moisés, e haviam se esquecido de as praticas. Só o fato de serem hebreus não era garantia de salvação.
Ao concluir o relato, Mateus disse que na mesma hora em que Jesus falou, o empregado foi curado. Jesus tinha dito que o que aconteceria seria de acordo com a crença do centurião. Muitas vezes Deus diz o mesmo para nós: de acordo com a nossa fé, as coisas acontecem em nossas vidas. Vamos seguir o exemplo desse oficial romano, que não teve a menor dúvida que Jesus poderia curar. Assim, daremos espaço para que Jesus opere verdadeiros milagres em nossas vidas.
Capítulo 8
Versículo 5: E, entrando Jesus em Capernaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe,
Versículo 6: E dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico, e violentamente atormentado.
Versículo 7: E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde.
Versículo 8: E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará;
Versículo 9: Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz.
Versículo 10: E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.
Versículo 11: Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentas-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus;
Versículo 12: E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores: alí haverá pranto e ranger de dentes.
Versículo 13: Então disse Jesus ao centurião: Vai e como creste te seja feito. E naquela mesma hora o seu criado sarou.
Capernaum: outra tradução para o nome da cidade de Cafarnaum, que ficava próxima ao mar da Galiléia.
Centurião: oficial de carreira do exército romano. Era responsável pelo comando de cem soldados.
No início deste trecho, Jesus está voltando do monte onde proferiu o famoso "Sermão da Montanha", ou seja, um sermão (pregação) que foi proferido numa montanha (monte) que ficava próxima a Capernaum.
Neste trecho, Mateus conta o encontro de Jesus, um hebreu, com um centurião romano. Roma havia invadido e dominado Israel, país onde Jesus vivia. A ocupação através do exército romano sempre foi permeada de conflitos, pois nenhum povo aceita de bom grado ver o seu país ser invadido e comandado por povos estrangeiros.
Somente o fato de o centurião ter pedido ajuda a um hebreu já seria digno de ser notado. Mas o centurião romano, um chefe de exército que tinha muito poder, não pediu ajuda para si mesmo: pediu que Jesus ajudasse um criado (empregado) que estava sofrendo muito, o que mostra a humildade do centurião.
Quando Jesus se propõe a ir até a casa do centurião para ajudar, o centurião diz que não era digno de receber Jesus em sua casa. Ele reconhecia a grandeza e a autoridade moral de Jesus. Por isso, disse que bastava uma palavra de Jesus para que seu empregado fosse curado.
Quando Jesus diz que muitos virão do oriente e do ocidente e se sentarão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó (homens que deram origem ao povo hebreu), Ele diz que os povos gentios (não hebreus) estão sendo chamados para também serem acolhidos por Deus. Jesus disse isso porque os hebreus acreditavam ser o povo escolhido por Deus, e os únicos dignos de serem ajudados por Deus. Jesus mostra que sua mensagem se destina a todos os povos.
Quando Jesus fala que os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes, Ele está dizendo que os filhos do reino (os hebreus) não estavam com a conquista do reino espiritual de Deus garantida apenas por serem hebreus. Nesta época, o povo hebreu havia se perdido em discussões teóricas inúteis sobre as leis de Moisés, e haviam se esquecido de as praticas. Só o fato de serem hebreus não era garantia de salvação.
Ao concluir o relato, Mateus disse que na mesma hora em que Jesus falou, o empregado foi curado. Jesus tinha dito que o que aconteceria seria de acordo com a crença do centurião. Muitas vezes Deus diz o mesmo para nós: de acordo com a nossa fé, as coisas acontecem em nossas vidas. Vamos seguir o exemplo desse oficial romano, que não teve a menor dúvida que Jesus poderia curar. Assim, daremos espaço para que Jesus opere verdadeiros milagres em nossas vidas.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Mateus 8:1-4
Evangelho segundo Mateus
Capítulo 8
Versículo 1: E descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão.
Versículo 2: E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.
Versículo 3: E Jesus, estendendo a mão, tocou-o dizendo: Quero: sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.
Versículo 4: Disse-lhe então Jesus: Olha não o digas a ninguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
Temos, no livro "Levítico", do Antigo Testamento, todo um capítulo (o de número 14) que é dedicado a descrever o que uma pessoa deveria fazer depois que fosse considerada curada da lepra. Aliás, os 27 capítulos deste livro são dedicados às leis que regiam a vida dos judeus.
Jesus, ao curar o leproso, pede que este vá até o sacerdote e cumpra o que a lei determina. Também pede que o doente mantenha a sua cura em segredo. Para Jesus, era muito mais importante aliviar as dores de uma pessoa do que fazer propaganda do seu poder de cura.
Hoje em dia, o que acontece é muito diferente. As pessoas querem fazer o bem para mostrarem o quanto são bons, não porque queiram aliviar o sogrimento dos outros.
Jesus recomenda o cumprimento das leis dadas por Moisés. Assim, fica a lembrança, para nós, de que devemos cumprir as leis existentes, pois o fato de vivermos nesse mundo nos traz essa obrigação.
Capítulo 8
Versículo 1: E descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão.
Versículo 2: E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.
Versículo 3: E Jesus, estendendo a mão, tocou-o dizendo: Quero: sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.
Versículo 4: Disse-lhe então Jesus: Olha não o digas a ninguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
Temos, no livro "Levítico", do Antigo Testamento, todo um capítulo (o de número 14) que é dedicado a descrever o que uma pessoa deveria fazer depois que fosse considerada curada da lepra. Aliás, os 27 capítulos deste livro são dedicados às leis que regiam a vida dos judeus.
Jesus, ao curar o leproso, pede que este vá até o sacerdote e cumpra o que a lei determina. Também pede que o doente mantenha a sua cura em segredo. Para Jesus, era muito mais importante aliviar as dores de uma pessoa do que fazer propaganda do seu poder de cura.
Hoje em dia, o que acontece é muito diferente. As pessoas querem fazer o bem para mostrarem o quanto são bons, não porque queiram aliviar o sogrimento dos outros.
Jesus recomenda o cumprimento das leis dadas por Moisés. Assim, fica a lembrança, para nós, de que devemos cumprir as leis existentes, pois o fato de vivermos nesse mundo nos traz essa obrigação.
domingo, 22 de setembro de 2013
Mateus 7:24-29
Evangelho segundo Mateus
Capítulo 7
Versículo 24: Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
Versículo 25: E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
Versículo 26: E aquele que ouve estas minhas palavras, e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.
Versículo 27: E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.
Versículo 28: E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina;
Versículo 29: Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.
Escribas: doutores que ensinavam a lei de Moisés e as interpretavam para o povo.
Neste trecho, temos algumas ideias muito importantes. Vamos vê-las.
"Todo aquele, pois, que escuta estas minhas leis e as pratica": Jesus estava concluindo os ensinamentos para aquele público. Estava terminando o famoso "Sermão do Monte", que tem seu início no capítulo 5 deste Evangelho e se estende até o fim do capítulo 7. Para fechar os ensinamentos, Jesus nos diz que precisamos por em prática tudo o que Ele havia ensinado.
Para sermos cristãos, ou seja, seguidores de Jesus, não basta termos conhecimento das mensagem que Ele nos trouxe. Este conhecimento é necessário, pois ninguém consegue cumprir leis que não conhece. O conhecimento é necessário, mas mais importante é colocarmos este conhecimento em prática.
As leis de Jesus são (ou deveriam ser) as mesmas em todas as religiões que se dizem "cristãs". O que é diferente nas diferentes religiões é a interpretação dada a estas leis. Jesus diz que aquele que ouve Seus ensinamentos é semelhante a um homem prudente que constrói sua casa sobre a rocha. Que casa é essa? É a nossa própria vida. E que rocha é essa? Os ensinamentos de Jesus. Portanto, quem constrói a sua vida tendo como base os ensinamentos de Jesus é uma pessoa prudente. Quando vierem as tempestades que a vida nos traz, permaneceremos firmes, pois o nosso alicerce é sólido.
Assim, podemos ser (e seremos) assolados por inúmeras situações que, num primeiro momento, nos trarão um sentimento de desespero e angústia. Porém, se o nosso alicerce for o conjunto de ensinamentos deixados por Jesus, além de sobrevivermos a todas essas provações, sairemos delas mais fortalecidos.
Entretanto, aquele que ouve as palavras de Jesus e não as pratica, é semelhante a um homem que construiu sua casa na areia Muitas vezes, ouvimos um ensinamento e achamos muito bonito. Ao percebermos que, para o colocar em prática, teremos muito trabalho, acabamos por desistir. Não estamos nesta vida a passeio. Viemos em busca de nosso progresso moral, tentando dar um passo a frente em direção à nossa evolução espiritual. Então, vamos ter muito trabalho para corrigirmos nossas imperfeições morais, mas é para isso que estamos aqui.
Além disso, a vida é cheia de surpresas, e nem todas são agradáveis. Se não tivermos uma base forte, um alicerce profundo nos ensinamentos de Jesus, cairemos diante do primeiro problema mais sério enfrentado.
No final do Sermão, a multidão ficou admirada por ouvir Jesus, não pelo que Ele falou, mas pela maneira como Ele falou, com profunda autoridade. De onde vinha essa autoridade? Do fato de que Ele, mais do que pregar, praticasse tudo aquilo que pregava. Essa é a única autoridade que um orador precisa ter: fazer o que fala. Não adianta ter lido todos os livros básicos e estudar a Doutrina Espírita por horas a fio. Se não colocar em prática o que sabe, ensinando principalmente através do exemplo, suas palavras serão vazias. O orador precisa dar testemunho daquilo que diz.
Capítulo 7
Versículo 24: Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
Versículo 25: E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
Versículo 26: E aquele que ouve estas minhas palavras, e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.
Versículo 27: E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.
Versículo 28: E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina;
Versículo 29: Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.
Escribas: doutores que ensinavam a lei de Moisés e as interpretavam para o povo.
Neste trecho, temos algumas ideias muito importantes. Vamos vê-las.
"Todo aquele, pois, que escuta estas minhas leis e as pratica": Jesus estava concluindo os ensinamentos para aquele público. Estava terminando o famoso "Sermão do Monte", que tem seu início no capítulo 5 deste Evangelho e se estende até o fim do capítulo 7. Para fechar os ensinamentos, Jesus nos diz que precisamos por em prática tudo o que Ele havia ensinado.
Para sermos cristãos, ou seja, seguidores de Jesus, não basta termos conhecimento das mensagem que Ele nos trouxe. Este conhecimento é necessário, pois ninguém consegue cumprir leis que não conhece. O conhecimento é necessário, mas mais importante é colocarmos este conhecimento em prática.
As leis de Jesus são (ou deveriam ser) as mesmas em todas as religiões que se dizem "cristãs". O que é diferente nas diferentes religiões é a interpretação dada a estas leis. Jesus diz que aquele que ouve Seus ensinamentos é semelhante a um homem prudente que constrói sua casa sobre a rocha. Que casa é essa? É a nossa própria vida. E que rocha é essa? Os ensinamentos de Jesus. Portanto, quem constrói a sua vida tendo como base os ensinamentos de Jesus é uma pessoa prudente. Quando vierem as tempestades que a vida nos traz, permaneceremos firmes, pois o nosso alicerce é sólido.
Assim, podemos ser (e seremos) assolados por inúmeras situações que, num primeiro momento, nos trarão um sentimento de desespero e angústia. Porém, se o nosso alicerce for o conjunto de ensinamentos deixados por Jesus, além de sobrevivermos a todas essas provações, sairemos delas mais fortalecidos.
Entretanto, aquele que ouve as palavras de Jesus e não as pratica, é semelhante a um homem que construiu sua casa na areia Muitas vezes, ouvimos um ensinamento e achamos muito bonito. Ao percebermos que, para o colocar em prática, teremos muito trabalho, acabamos por desistir. Não estamos nesta vida a passeio. Viemos em busca de nosso progresso moral, tentando dar um passo a frente em direção à nossa evolução espiritual. Então, vamos ter muito trabalho para corrigirmos nossas imperfeições morais, mas é para isso que estamos aqui.
Além disso, a vida é cheia de surpresas, e nem todas são agradáveis. Se não tivermos uma base forte, um alicerce profundo nos ensinamentos de Jesus, cairemos diante do primeiro problema mais sério enfrentado.
No final do Sermão, a multidão ficou admirada por ouvir Jesus, não pelo que Ele falou, mas pela maneira como Ele falou, com profunda autoridade. De onde vinha essa autoridade? Do fato de que Ele, mais do que pregar, praticasse tudo aquilo que pregava. Essa é a única autoridade que um orador precisa ter: fazer o que fala. Não adianta ter lido todos os livros básicos e estudar a Doutrina Espírita por horas a fio. Se não colocar em prática o que sabe, ensinando principalmente através do exemplo, suas palavras serão vazias. O orador precisa dar testemunho daquilo que diz.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Mateus 7:21-23
Evangelho segundo Mateus
Capítulo 7
Versículo 21: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Versículo 22: Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
Versículo 23: E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci: aparta-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
Profeta: aquele que é enviado por Deus para instruir os homens sobre as leis divinas.
Iniquidade: caráter daquilo ou daquele que é iníquo (mau, perverso, malévolo).
"O Evangelho segundo o Espiritismo": capítulo 18, itens 6 e 8.
Temos, ainda, muitas pessoas que acreditam que, por passarem muito tempo orando, ou estudando as leis de Deus, são candidatas à santidade. No entanto, o que Jesus nos pede é outra coisa: ação!
Se sabemos pouco ou muito das leis de Deus, isso não é o mais importante. Jesus já disse que amar a Deus sobre sodas as coisas e ao próximo como a si mesmo resumia todas as leis e todos os profetas.
Não é por isso que estamos desobrigados de um estudo sério e metódico das leis divinas, pois precisamos conhecer o que Deus espera de nós para fazermos a vontade Dele. Mas, sabendo pouco ou muito, precisamos por em prática o que sabemos. E a prática é para ser realizada em todos os atos de nossa vida, não só nos templos religiosos.
Não adianta saber muito e fazer pouco. Temos que dar, em cada minuto de nossas vidas, testemunho do que acreditamos.
Capítulo 7
Versículo 21: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Versículo 22: Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
Versículo 23: E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci: aparta-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
Profeta: aquele que é enviado por Deus para instruir os homens sobre as leis divinas.
Iniquidade: caráter daquilo ou daquele que é iníquo (mau, perverso, malévolo).
"O Evangelho segundo o Espiritismo": capítulo 18, itens 6 e 8.
Temos, ainda, muitas pessoas que acreditam que, por passarem muito tempo orando, ou estudando as leis de Deus, são candidatas à santidade. No entanto, o que Jesus nos pede é outra coisa: ação!
Se sabemos pouco ou muito das leis de Deus, isso não é o mais importante. Jesus já disse que amar a Deus sobre sodas as coisas e ao próximo como a si mesmo resumia todas as leis e todos os profetas.
Não é por isso que estamos desobrigados de um estudo sério e metódico das leis divinas, pois precisamos conhecer o que Deus espera de nós para fazermos a vontade Dele. Mas, sabendo pouco ou muito, precisamos por em prática o que sabemos. E a prática é para ser realizada em todos os atos de nossa vida, não só nos templos religiosos.
Não adianta saber muito e fazer pouco. Temos que dar, em cada minuto de nossas vidas, testemunho do que acreditamos.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Mateus 7:15-20
Evangelho segundo Mateus
Capítulo 7
Versículo 15: Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobo devoradores.
Versículo 16: Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Versículo 17: Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz maus frutos.
Versículo 18: Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.
Versículo 19: Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
Versículo 20: Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
Abrolhos: ervas com espinhos.
"O Evangelho segundo o Espiritismo": capítulo 21.
Na época de Jesus, a palavra "profeta" tinha um significado diferente do que tem hoje. Significava aquele que era enviado por Deus para instruir os homens sobre as leis divinas. Temos vários exemplos de profetas no Antigo Testamento: Jeremias, Isaías, Daniel, etc.
Hoje, o sentido da palavra é mais para aqueles que possuem a capacidade de prever o futuro. Muitos profetas tinham essa capacidade, mas nem todos os que a possuem são profetas, ou seja, nem todos falam em nome de Deus.
Com a ampliação dos meios de comunicação, temos contato com inúmeras pessoas que se dizem profetas. Geralmente eles falam que ouviram a voz de Deus, que lhes contou segredos que outras pessoas não têm conhecimento.
Como saber se uma pessoa é um verdadeiro profeta, se fala realmente em nome de Deus? Quer dizer, como saber se esta pessoa está falando como mensageiro de Deus, ao invés de falar exaustivamente apenas no nome de Deus? Um verdadeiro profeta, um enviado de Deus, não sai proclamando aos quatro ventos que é enviado de Deus. Acima de tudo, podemos reconhecê-lo por seus frutos, ou seja, as consequências de suas ações e palavras. Para esta análise, devemos observar ao longo do tempo, não chegando a uma conclusão com apenas alguns minutos de observação.
Na natureza, quando o fruto apenas começa a nascer não temos ideia da qualidade dele. Precisamos deixar o tempo passar para chegarmos a uma conclusão. O mesmo ocorre com as pessoas: precisamos de tempo para as conhecer.
Mais do que as palavras, devemos observar as ações. Não esperamos encontrar seres angelicais em nosso convívio, mas pelo menos as pessoas devem se mostrar inclinadas ao esforço de se melhorarem, sendo hoje melhores do que foram ontem.
Assim, aquele que se dispõe a falar em nome de Deus deve ser observado atentamente, para que não sejamos enganados por pessoas com um discurso muito bonito, mas muito distante dos ensinamentos de Jesus e, pior que isso, com atitudes indignas de um verdadeiro cristão.
Mateus 7:13-14
Evangelho segundo Mateus
Capítulo 7
Versículo 13: Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
Versículo 14: E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
"O Evangelho segundo o Espiritismo": capítulo 18, itens 3 e 5.
Por que a porta que leva à salvação é estreita? Porque, para a transpor, precisamos vencer nossas más tendências. Isso exige esforço e dedicação. Toda mudança exige isso.
Quem tem o firme propósito de se melhorar deve, todos os dias, travar uma batalha com o seu pior inimigo: ele próprio. O inimigo não está à nossa volta, está dentro de nós mesmos. Nossos defeitos, nossa tendência a repetir sempre os mesmos erros, nossa dificuldade em promover modificações em nós mesmos, e não nos outros, junto com a visão equivocada da vida que temos são os nossos piores inimigos, pois nos impedem de romper com as correntes que nos prendem à ignorância e ao erro.
"Entrar pela porta" significa escolher um caminho. Escolher o caminho do bem dá trabalho. Todos os dias, a todo momento, temos que escolher entre o mal e o bem. Escolher o caminho do mal é muito mais fácil, pois tudo o que precisamos fazer é não fazer nada, ou seja, continuar a fazer o que estamos fazendo durante a vida inteira, sem nenhuma modificação, sem nenhum crescimento.
Existe um problema em continuarmos na mesma, sem mudanças: os resultados são sempre o que estamos cansados de obter. Não ficamos satisfeitos com isso, pois a centelha de Deus que habita em nós faz com que queiramos crescer para cumprirmos a finalidade para a qual Deus nos criou.
A preguiça em procurar mudanças em nossas vidas nos leva à estagnação, e isso é a morte em vida. A vida é luz, renovação, procura constante em fazer cada vez mais e melhor, em seguir o nosso destino. Portanto, muito cuidado com as escolhas da nossa vida. A opção pela lei do menor esforço dificilmente nos trará felicidade. Ao contrário, o caminho mais difícil, o da renovação em nosso interior, nos traz uma sensação de paz, de dever cumprido, que nenhum dinheiro no mundo pode comprar.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Mateus 7:12
Evangelho segundo Mateus
Capítulo 7
Versículo 12: Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
Moisés escreveu os cinco primeiros livros que encontramos no Antigo Testamento: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. No primeiro deles (Gênesis), encontramos a versão que o povo hebreu tem da criação do mundo, e como este povo foi escolhido por Deus para O representar na terra.
O povo hebreu era um povo diferente dos demais, pois acreditava num único deus. Os outros povos tinham vários deuses aos quais prestavam culto.
Moisés foi um grande legislador. Para conseguir manter o povo hebreu unido e com uma identidade única, criou várias leis que organizavam a vida diária. Além dessas leis, temos outras dez que regulamentam a relação do homem com Deus (os dez mandamentos). As leis comuns eram numerosas, pois abrangiam muitos aspectos do cotidiano, tendo como diretriz o fato de que este povo foi escolhido por Deus e que a religião deveria ocupavar um papel fundamental na vida de todo cidadão.
Na época de Jesus, dois grupos se distinguiam entre o povo hebreu: os saduceus, que não acreditavam na imortalidade da alma (achavam que tudo acabava com a morte) e que colocavam a execução de boas obras e da lei acima de tudo, e os fariseus, que se preocupavam em estudar exaustivamente as leis de Moisés e as diversas interpretações possíveis para cada lei, dedicando tempo enorme a intermináveis discussões.
Jesus resume todas as leis de Moisés e todas as mensagens dos profetas em fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós.
Mais adiante no relato de Mateus (capítulo 22, versículos 36 a 40), Jesus volta a explicar o resumo de tudo: amar a Deus acima de tudo, e ao próximo como amamos a nós mesmos.
Capítulo 7
Versículo 12: Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
Moisés escreveu os cinco primeiros livros que encontramos no Antigo Testamento: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. No primeiro deles (Gênesis), encontramos a versão que o povo hebreu tem da criação do mundo, e como este povo foi escolhido por Deus para O representar na terra.
O povo hebreu era um povo diferente dos demais, pois acreditava num único deus. Os outros povos tinham vários deuses aos quais prestavam culto.
Moisés foi um grande legislador. Para conseguir manter o povo hebreu unido e com uma identidade única, criou várias leis que organizavam a vida diária. Além dessas leis, temos outras dez que regulamentam a relação do homem com Deus (os dez mandamentos). As leis comuns eram numerosas, pois abrangiam muitos aspectos do cotidiano, tendo como diretriz o fato de que este povo foi escolhido por Deus e que a religião deveria ocupavar um papel fundamental na vida de todo cidadão.
Na época de Jesus, dois grupos se distinguiam entre o povo hebreu: os saduceus, que não acreditavam na imortalidade da alma (achavam que tudo acabava com a morte) e que colocavam a execução de boas obras e da lei acima de tudo, e os fariseus, que se preocupavam em estudar exaustivamente as leis de Moisés e as diversas interpretações possíveis para cada lei, dedicando tempo enorme a intermináveis discussões.
Jesus resume todas as leis de Moisés e todas as mensagens dos profetas em fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós.
Mais adiante no relato de Mateus (capítulo 22, versículos 36 a 40), Jesus volta a explicar o resumo de tudo: amar a Deus acima de tudo, e ao próximo como amamos a nós mesmos.
domingo, 8 de setembro de 2013
Mateus 7:7-11
Evangelho segundo Mateus
Capítulo 7
Versículo 7: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Versículo 8: Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, se abre.
Versículo 9: E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra?
Versículo 10: E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?
Versículo 11: Se, vós pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhos pedirem?
Outra tradução (Nova Versão Internacional - NVI):
v. 7: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta.
v. 8: Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e aquele que bate, a porta será aberta.
v. 9: Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra?
v. 10: Ou se pedir peixe, lhe dará uma cobra?
v. 11: Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!
"O Evangelho segundo o Espiritismo": capítulo 25, itens 1 a 5.
Neste trecho do Evangelho, temos que destacar os tempos em que estão os verbos. Eles indicam ações que devem ser feitas. Jesus não disse que, se precisarmos de algo, é só ficarmos esperando que isso nos vai ser dado. Ele disse que devemos pedir, e assim nos será dado. Devemos fazer uma ação (pedir) para obter o resultado que queremos.
Precisamos partir em busca do que queremos para que possamos encontrar. Se queremos que uma porta seja aberta, precisamos bater nela.
No versículo 8, temos a conclusão do raciocínio: quem faz determinada ação consegue o que foi planejado. Jesus justifica essa afirmativa dizendo que se nós, que somos ainda imperfeitos, sabemos dar o melhor para os nossos filhos, Deus, que é infinitamente superior, sabe fazer isso ainda melhor, provendo-nos do que se faça necessário.
Assim, se necessitamos de algo que nos auxilie em nossa evolução espiritual, devemos pedir a ajuda de Deus. Um exemplo disso é quando queremos mudar alguma coisa em nós, algo que tem que ser mudado e que não estamos conseguindo fazer. Deus, em Sua infinita bondade, vai nos enviar os bons espíritos para nos ajudar a superar esse problema. Mas atenção: os bons espíritos, intermediários entre Deus e os homens, podem ajudar, mas não vão fazer o trabalho por nós. É por isso que devemos agir se quisermos ver as modificações acontecerem em nossas vidas. Se ficarmos parados, as mudanças jamais acontecerão.
Capítulo 7
Versículo 7: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Versículo 8: Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, se abre.
Versículo 9: E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra?
Versículo 10: E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?
Versículo 11: Se, vós pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhos pedirem?
Outra tradução (Nova Versão Internacional - NVI):
v. 7: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta.
v. 8: Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e aquele que bate, a porta será aberta.
v. 9: Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra?
v. 10: Ou se pedir peixe, lhe dará uma cobra?
v. 11: Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!
"O Evangelho segundo o Espiritismo": capítulo 25, itens 1 a 5.
Neste trecho do Evangelho, temos que destacar os tempos em que estão os verbos. Eles indicam ações que devem ser feitas. Jesus não disse que, se precisarmos de algo, é só ficarmos esperando que isso nos vai ser dado. Ele disse que devemos pedir, e assim nos será dado. Devemos fazer uma ação (pedir) para obter o resultado que queremos.
Precisamos partir em busca do que queremos para que possamos encontrar. Se queremos que uma porta seja aberta, precisamos bater nela.
No versículo 8, temos a conclusão do raciocínio: quem faz determinada ação consegue o que foi planejado. Jesus justifica essa afirmativa dizendo que se nós, que somos ainda imperfeitos, sabemos dar o melhor para os nossos filhos, Deus, que é infinitamente superior, sabe fazer isso ainda melhor, provendo-nos do que se faça necessário.
Assim, se necessitamos de algo que nos auxilie em nossa evolução espiritual, devemos pedir a ajuda de Deus. Um exemplo disso é quando queremos mudar alguma coisa em nós, algo que tem que ser mudado e que não estamos conseguindo fazer. Deus, em Sua infinita bondade, vai nos enviar os bons espíritos para nos ajudar a superar esse problema. Mas atenção: os bons espíritos, intermediários entre Deus e os homens, podem ajudar, mas não vão fazer o trabalho por nós. É por isso que devemos agir se quisermos ver as modificações acontecerem em nossas vidas. Se ficarmos parados, as mudanças jamais acontecerão.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Objetivos do blog
Neste blog, vamos encontrar dois tipos de postagens:
- as aulas do Curso Básico do Espiritismo: são as aulas que acontecem no Templo Espírita da Fraternidade (Amparo-SP) toda quarta-feira às 20 horas. São colocados o tema, o expositor e a bibliografia disponível;
- um estudo do Evangelho de Mateus sob a ótica do Espiritismo: baseado na leitura do Evangelho segundo Mateus (tradução de João Ferreira de Almeida). Os comentários postados estão de acordo com a doutrina espírita. Sempre que o tema do Evangelho de Mateus esteja também presente no "Evangelho segundo o Espiritismo", procuro fazer uma correlação entre ambos.
Para quem deseja entender a sequência dos comentários feitos ao Evangelho segundo Mateus, as postagens estão na ordem em que aparecem no Novo Testamento. Assim, a primeira postagem (a mais antiga, portando) tem início no primeiro capítulo de Mateus.
Estes comentários também podem ser lidos de forma independente, pois todos encerram um começo, meio e fim, sem dependerem de leitura prévia para serem entendidos.
- as aulas do Curso Básico do Espiritismo: são as aulas que acontecem no Templo Espírita da Fraternidade (Amparo-SP) toda quarta-feira às 20 horas. São colocados o tema, o expositor e a bibliografia disponível;
- um estudo do Evangelho de Mateus sob a ótica do Espiritismo: baseado na leitura do Evangelho segundo Mateus (tradução de João Ferreira de Almeida). Os comentários postados estão de acordo com a doutrina espírita. Sempre que o tema do Evangelho de Mateus esteja também presente no "Evangelho segundo o Espiritismo", procuro fazer uma correlação entre ambos.
Para quem deseja entender a sequência dos comentários feitos ao Evangelho segundo Mateus, as postagens estão na ordem em que aparecem no Novo Testamento. Assim, a primeira postagem (a mais antiga, portando) tem início no primeiro capítulo de Mateus.
Estes comentários também podem ser lidos de forma independente, pois todos encerram um começo, meio e fim, sem dependerem de leitura prévia para serem entendidos.
Mateus 7:6
Evangelho segundo Mateus
Capítulo 7
Versículo 6: Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem, com os pés, e, voltando-se, vos despedacem.
Outra tradução (Nova Versão Internacional): Não deem o que é sagrado aos cães, nem atirem suas pérolas aos porcos; caso contrário, estes as pisarão e, aqueles, voltando-se contra vocês, os despedaçarão.
Quando tentamos mostrar ou explicar algo a uma pessoa que não demonstra interesse pelo que estamos falando, costumamos dizer, até nos dias de hoje, que não adianta dar pérolas aos porcos.
Devemos aprender a dar a cada um aquilo que ele pode absorver. Se uma pessoa mostra dificuldade em entender determinado assunto, principalmente no que diz respeito à religião, é porque talvez ainda não seja o momento adequado para ela. Insistir só vai fazer com que desperdicemos o nosso tempo e o tempo dela.
Não se trata de falta de caridade, mas de entendimento que cada fruta tem o seu tempo de maturação. Numa próxima oportunidade, a pessoa vai estar sensibilizada para o assunto e talvez refaça o seu ponto de vista.
Capítulo 7
Versículo 6: Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem, com os pés, e, voltando-se, vos despedacem.
Outra tradução (Nova Versão Internacional): Não deem o que é sagrado aos cães, nem atirem suas pérolas aos porcos; caso contrário, estes as pisarão e, aqueles, voltando-se contra vocês, os despedaçarão.
Quando tentamos mostrar ou explicar algo a uma pessoa que não demonstra interesse pelo que estamos falando, costumamos dizer, até nos dias de hoje, que não adianta dar pérolas aos porcos.
Devemos aprender a dar a cada um aquilo que ele pode absorver. Se uma pessoa mostra dificuldade em entender determinado assunto, principalmente no que diz respeito à religião, é porque talvez ainda não seja o momento adequado para ela. Insistir só vai fazer com que desperdicemos o nosso tempo e o tempo dela.
Não se trata de falta de caridade, mas de entendimento que cada fruta tem o seu tempo de maturação. Numa próxima oportunidade, a pessoa vai estar sensibilizada para o assunto e talvez refaça o seu ponto de vista.
domingo, 1 de setembro de 2013
Mateus 7:3-5
Evangelho segundo Mateus
Capítulo 7
Versículo 3: E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?
Versículo 4: Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho; estando uma trave no teu?
Versículo 5: Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.
Argueiro: partícula pequeníssima, destacada de qualquer corpo; grânulo, cisco.
Trave: grande tronco ou madeiro retilíneo, grosso e comprido, usado para sustentar partes elevadas de uma construção.
Hipócrita: que ou aquele que demonstra uma coisa, quando sente ou pensa outra; que dissimula sua verdadeira personalidade e eafeta, quase sempre por motivos interesseiros ou por medo de assumir a sua verdadeira natureza, qualidades ou sentimentos que não possui; fingido, falso, dissimulado.
Jesus, novamente, nos dá uma lição usando acontecimentos do cotidiano. Pergunta como podemos ter a pretensão de tirar um cisco do olho de alguém se temos um tronco de árvore no nosso olho, o que nos impede de enxergar direito.
Fazemos isso todos os dias. Queremos corrigir os defeitos dos outros, mas não nos damos conta dos nossos próprios defeitos. Por que fazemos isso, se Deus nunca vai nos pedir para prestarmos conta dos erros dos outros, só dos nossos?
Ficamos incomodados com os defeitos alheios. Geralmente o defeito dos outros que mais nos incomoda é aquele que também temos. Ao ver esse defeito na outra pessoa, isso faz com que nos sintamos muito mal.
O nosso tempo de vida, que é limitado, deve ser gasto em nosso próprio aperfeiçoamento, não em detectar e fazer uma lista dos defeitos dos outros. Jesus nos mostra o caminho para o nosso próprio aperfeiçoamento moral. Se temos a pretensão de querer ensinar alguém, que seja através do exemplo, não com um discurso vazio.
Capítulo 7
Versículo 3: E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?
Versículo 4: Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho; estando uma trave no teu?
Versículo 5: Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.
Argueiro: partícula pequeníssima, destacada de qualquer corpo; grânulo, cisco.
Trave: grande tronco ou madeiro retilíneo, grosso e comprido, usado para sustentar partes elevadas de uma construção.
Hipócrita: que ou aquele que demonstra uma coisa, quando sente ou pensa outra; que dissimula sua verdadeira personalidade e eafeta, quase sempre por motivos interesseiros ou por medo de assumir a sua verdadeira natureza, qualidades ou sentimentos que não possui; fingido, falso, dissimulado.
Jesus, novamente, nos dá uma lição usando acontecimentos do cotidiano. Pergunta como podemos ter a pretensão de tirar um cisco do olho de alguém se temos um tronco de árvore no nosso olho, o que nos impede de enxergar direito.
Fazemos isso todos os dias. Queremos corrigir os defeitos dos outros, mas não nos damos conta dos nossos próprios defeitos. Por que fazemos isso, se Deus nunca vai nos pedir para prestarmos conta dos erros dos outros, só dos nossos?
Ficamos incomodados com os defeitos alheios. Geralmente o defeito dos outros que mais nos incomoda é aquele que também temos. Ao ver esse defeito na outra pessoa, isso faz com que nos sintamos muito mal.
O nosso tempo de vida, que é limitado, deve ser gasto em nosso próprio aperfeiçoamento, não em detectar e fazer uma lista dos defeitos dos outros. Jesus nos mostra o caminho para o nosso próprio aperfeiçoamento moral. Se temos a pretensão de querer ensinar alguém, que seja através do exemplo, não com um discurso vazio.
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