quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Mateus 7:15-20

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 7

Versículo 15: Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobo devoradores.

Versículo 16: Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?

Versículo 17: Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz maus frutos.

Versículo 18: Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.

Versículo 19: Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.

Versículo 20: Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

Abrolhos: ervas com espinhos.

"O Evangelho segundo o Espiritismo": capítulo 21.

Na época de Jesus, a palavra "profeta" tinha um significado diferente do que tem hoje. Significava aquele que era enviado por Deus para instruir os homens sobre as leis divinas. Temos vários exemplos de profetas no Antigo Testamento: Jeremias, Isaías, Daniel, etc.

Hoje, o sentido da palavra é mais para aqueles que possuem a capacidade de prever o futuro. Muitos profetas tinham essa capacidade, mas nem todos os que a possuem são profetas, ou seja, nem todos falam em nome de Deus.

Com a ampliação dos meios de comunicação, temos contato com inúmeras pessoas que se dizem profetas. Geralmente eles falam que ouviram a voz de Deus, que lhes contou segredos que outras pessoas não têm conhecimento.

Como saber se uma pessoa é um verdadeiro profeta, se fala realmente em nome de Deus? Quer dizer, como saber se esta pessoa está falando como mensageiro de Deus, ao invés de falar exaustivamente apenas no nome de Deus? Um verdadeiro profeta, um enviado de Deus, não sai proclamando aos quatro ventos que é enviado de Deus. Acima de tudo, podemos reconhecê-lo por seus frutos, ou seja, as consequências de suas ações e palavras. Para esta análise, devemos observar ao longo do tempo, não chegando a uma conclusão com apenas alguns minutos de observação.

Na natureza, quando o fruto apenas começa a nascer não temos ideia da qualidade dele. Precisamos deixar o tempo passar para chegarmos a uma conclusão. O mesmo ocorre com as pessoas: precisamos de tempo para as conhecer.

Mais do que as palavras, devemos observar as ações. Não esperamos encontrar seres angelicais em nosso convívio, mas pelo menos as pessoas devem se mostrar inclinadas ao esforço de se melhorarem, sendo hoje melhores do que foram ontem.

Assim, aquele que se dispõe a falar em nome de Deus deve ser observado atentamente, para que não sejamos enganados por pessoas com um discurso muito bonito, mas muito distante dos ensinamentos de Jesus e, pior que isso, com atitudes indignas de um verdadeiro cristão.

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