quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Mateus 7:13-14

Evangelho segundo Mateus


Capítulo 7

Versículo 13: Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

Versículo 14: E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

"O Evangelho segundo o Espiritismo": capítulo 18, itens 3 e 5.

Por que a porta que leva à salvação é estreita? Porque, para a transpor, precisamos vencer nossas más tendências. Isso exige esforço e dedicação. Toda mudança exige isso.

Quem tem o firme propósito de se melhorar deve, todos os dias, travar uma batalha com o seu pior inimigo: ele próprio. O inimigo não está à nossa volta, está dentro de nós mesmos. Nossos defeitos, nossa tendência a repetir sempre os mesmos erros, nossa dificuldade em promover modificações em nós mesmos, e não nos outros, junto com a visão equivocada da vida que temos são os nossos piores inimigos, pois nos impedem de romper com as correntes que nos prendem à ignorância e ao erro.

"Entrar pela porta" significa escolher um caminho. Escolher o caminho do bem dá trabalho. Todos os dias, a todo momento, temos que escolher entre o mal e o bem.  Escolher o caminho do mal é muito mais fácil, pois tudo o que precisamos fazer é não fazer nada, ou seja, continuar a fazer o que estamos fazendo durante a vida inteira, sem nenhuma modificação, sem nenhum crescimento.

Existe um problema em continuarmos na mesma, sem mudanças: os resultados são sempre o que estamos cansados de obter. Não ficamos satisfeitos com isso, pois a centelha de Deus que habita em nós faz com que queiramos crescer para cumprirmos a finalidade para a qual Deus nos criou.

A preguiça em procurar mudanças em nossas vidas nos leva à estagnação, e isso é a morte em vida. A vida é luz, renovação, procura constante em fazer cada vez mais e melhor, em seguir o nosso destino. Portanto, muito cuidado com as escolhas da nossa vida. A opção pela lei do menor esforço dificilmente nos trará felicidade. Ao contrário, o caminho mais difícil, o da renovação em nosso interior, nos traz uma sensação de paz, de dever cumprido, que nenhum dinheiro no mundo pode comprar.


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